Catégorie : Meditação na Bíblia

  • Qual é o pecado que não é perdoado?

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    Justice3

    O pecado contra o espírito santo que não tem perdão

    « Por esta razão, eu vos digo: Toda sorte de pecado e blasfêmia será perdoada aos homens, mas a blasfêmia contra o espírito não será perdoada. Por exemplo, quem falar uma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado; mas quem falar contra o espírito santo, não lhe será perdoado, não, nem neste sistema de coisas, nem no que há de vir »

    (Mateus 12:31,32)

    O pecado contra o espírito santo é uma atitude obstinada contra a força ativa de Deus e, mais geralmente, contra seu propósito. Quem quer, que peca contra o espírito santo pratica o pecado de uma forma teimosa. Jesus Cristo, quando na terra, apontou que alguns da classe religiosa dos fariseus haviam pecado contra o espírito santo: « Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque percorreis o mar e a terra seca para fazer um prosélito, e, quando se torna tal, fazeis dele objeto para a Geena duas vezes mais do que vós mesmos. (…) Serpentes, descendência de víboras, como haveis de fugir do julgamento da Geena? » (Mateus 23:15,33). O Geena era a lixeira ao sul de Jerusalém, fora das muralhas, que simbolizava a destruição completa e, nas palavras de Cristo, uma morte sem ressurreição.

    Como alguns pecaram contra o espírito santo? O discípulo Estevão resumiu muito bem o processo espiritual: « Homens obstinados e incircuncisos nos corações e ouvidos, vós sempre resistis ao espírito santo; assim como fizeram os vossos antepassados, também vós fazeis. A qual dos profetas foi que os vossos antepassados não perseguiram? Sim, mataram os que faziam anúncio antecipado a respeito da vinda do Justo, cujos traidores e assassinos vós vos tornastes agora, vós, os que recebestes a Lei, conforme transmitida por anjos, mas não a guardastes” (Atos 7:51-53).

    Os líderes religiosos dos tempos de Jesus, viram as manifestações milagrosas do Espírito Santo por meio das muitas curas e ressurreições realizadas por Jesus Cristo. Por exemplo, após a ressurreição de Lázaro, o relato do evangelho de João, nos informa que os fariseus procuravam matar não apenas Jesus Cristo, mas também Lázaro (João 11:45-53 (a decisão de matar Jesus); João 12:10 (A decisão de matar Lázaro)). No contexto das palavras de Cristo sobre o pecado contra o espírito santo, os fariseus disseram que Jesus realizava milagres com o espírito do diabo, o que representava uma blasfêmia contra a força ativa de Deus, o espírito santo (Mateus 12:22-30). Aqueles a pecar contra o Espírito Santo são pessoas profundamente más.

    Como evitar esse extremo? O apóstolo Paulo dá a resposta: « Sendo que agora pusestes de lado a falsidade, falai a verdade, cada um de vós com o seu próximo, porque somos membros que se pertencem uns aos outros. Ficai furiosos, mas não pequeis; não se ponha o sol enquanto estais encolerizados, nem deis margem ao Diabo. O gatuno não furte mais, antes, porém, trabalhe arduamente, fazendo com as mãos bom trabalho, a fim de que tenha algo para distribuir a alguém em necessidade. Não saia da vossa boca nenhuma palavra pervertida, mas a que for boa para a edificação, conforme a necessidade, para que confira aos ouvintes aquilo que é favorável. Também, não contristeis o espírito santo de Deus, com que fostes selados para um dia de livramento por meio de resgate » (Efésios 4: 25-30).

    Portanto, não se deve contristar o espírito santo, ou seja, não se envolver em conduta contrária aos mandamentos bíblicos. Aqueles que podem estar acostumados a se envolver nessa má conduta, o próximo passo seria « resistir » ao espírito santo como os fariseus faziam. Alguns podem se perguntar, com temor legítimo, se pecaram contra o espírito. Como saber? Temos de ser tranquilizados enquanto permanecemos vigilantes neste assunto.

    É Deus quem julga através de seu Filho Jesus Cristo quanto a quem pecou contra o espírito santo. É interessante reler e ponderar o relato do filho pródigo (Lucas 16:11-23). Jesus Cristo retrata a misericórdia de Deus na aparência de um pai que pacientemente permite que seu filho siga seu caminho, que vai desde uma atitude fundamentalmente má até aquela que leva ao arrependimento. Esta ilustração mostra como Jeová Deus está pronto para detectar o menor indício de arrependimento de modo a perdoar (1 Reis 18:13 (Jeová viu algo bom no coração do filho de Jeroboão (um rei mau))). Alguns humanos ficam com a consciência carregada pelos muitos pecados que cometeram, alguns deles extremamente graves. O fato de a consciência reagir e nos condenar por nossas más ações, causando grande tristeza, é uma pista importante de que o irreversível não foi alcançado do ponto de vista de Deus.

    Na verdade, há uma tristeza que leva ao arrependimento: « Por isso, mesmo que eu vos tenha entristecido com a minha carta, não o deploro. Embora eu o tenha no princípio deplorado, (vejo que aquela carta vos entristeceu, embora por pouco tempo,) agora me alegro, não porque fostes entristecidos, mas porque fostes entristecidos até o arrependimento; pois fostes entristecidos de modo piedoso, para que não sofrêsseis dano em algo devido a nós. Porque a tristeza de modo piedoso produz arrependimento para a salvação que não se há de deplorar; mas, a tristeza do mundo produz a morte. Pois, esta mesma coisa, a de serdes entristecidos de modo piedoso, eis que grande seriedade produziu em vós, sim, a vossa reabilitação, sim, indignação, sim, temor, sim, saudade, sim, zelo, sim, o endireitamento do errado! Demonstrastes em todo sentido que sois castos neste assunto » (2 Coríntios 7:8-11; Isaías 1:18 « Vinde, pois, e resolvamos as questões entre nós”, diz Jeová. “Embora os vossos pecados se mostrem como escarlate, serão tornados brancos como a neve; embora sejam vermelhos como pano carmesim, tornar-se-ão como a lã » »).

    No entanto, estejamos constantemente vigilantes quanto ao uso da nossa linguagem, porque é com ela que este pecado irreversível pode ser cometido, segundo Jesus Cristo: “Pois é pelas tuas palavras que serás declarado justo e é pelas tuas palavras que serás condenado » (Mateus 12:33-37; compare com Mateus 5:22 « Ao passo que quem disser: ‘Tolo desprezível!’, estará sujeito à Geena ardente » »). Ao longo do Capítulo 3 da Carta do Discípulo Tiago, se descreve o bom e o mau uso da língua. Neste capítulo, de forma pictórica, Tiago mostra também que é com a língua que se pode cometer este pecado imperdoável: “Ora, a língua é um fogo. A língua constitui um mundo de injustiça entre os nossos membros, pois mancha todo o corpo e incendeia a roda da vida natural, e é incendiada pela Geena” (Tiago 3:6). Manifestemos la sabedoria de cima para nos protegermos espiritualmente de cometer o irreparável do ponto de vista de Deus e de seu Filho Jesus Cristo, a quem confiou o julgamento: “Mas a sabedoria de cima é primeiramente casta, depois pacífica, razoável, pronta para obedecer, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, sem hipocrisia. 18 Além disso, o fruto da justiça tem a sua semente semeada sob condições pacíficas para os que fazem paz » (Tiago 3:17,18).

    Cometer um pecado

    ou praticar o pecado

    Quem pratica o pecado, se origina do diabo: « Todo aquele que pratica o pecado está praticando também o que é contra a lei, e o pecado é aquilo que é contra a lei. 5 Vocês sabem também que ele foi manifestado para tirar os nossos pecados, e não há pecado nele. 6 Todo aquele que permanece em união com ele não pratica o pecado; ninguém que pratica o pecado o viu, nem chegou a conhecê-lo. 7 Filhinhos, que ninguém os desencaminhe. Quem pratica a justiça é justo, assim como ele é justo. 8 Quem pratica o pecado se origina do Diabo, porque o Diabo está pecando desde o princípio. Com este objetivo o Filho de Deus foi manifestado: para desfazer as obras do Diabo. 9 Todo aquele que nasceu de Deus não pratica o pecado, pois a Sua semente permanece nele, e ele não pode praticar o pecado, pois nasceu de Deus. 10 Desta forma sabemos quem são os filhos de Deus e quem são os filhos do Diabo: aquele que não pratica a justiça não se origina de Deus, nem aquele que não ama o seu irmão. 11 Porque esta é a mensagem que vocês ouviram desde o princípio: devemos amar uns aos outros; 12 não como Caim, que se originou do Maligno e matou o seu irmão. E por que motivo o matou? Porque as suas próprias obras eram más, mas as do seu irmão eram justas » (1 João 3:4-12).

    O apóstolo João menciona a prática do pecado, ou seja, ter uma conduta contínua e voluntária no pecado. Nos versículos 7 e 8, faz a comparação com o homem que pratica a justiça sendo seu modo de vida e o homem que pratica o pecado e que também é um modo de vida diferente do justo. Assim, a prática do pecado é diferente do fato de cometer um pecado, sendo um ato isolado, que pode ser o resultado duma fraqueza humana. O apóstolo Paulo mostrou, como o apóstolo João, que esse tipo de pecado isolado, feito por fraqueza, pode ser perdoado com base no valor expiatório do sacrifício de Cristo (Romanos 7:21-25).

    João dá um exemplo de prática do pecado, um sentimento contínuo de ódio contra seu próximo: « Não se admirem, irmãos, de que o mundo os odeia. 14 Nós sabemos que passamos da morte para a vida porque amamos os irmãos. Quem não ama permanece na morte. 15 Todo aquele que odeia o seu irmão é assassino, e vocês sabem que a vida eterna não permanece em nenhum assassino. 16 Por meio disto chegamos a conhecer o amor: ele entregou a vida por nós, e nós temos a obrigação de entregar a vida pelos nossos irmãos. 17 Mas se alguém tem os bens deste mundo e vê o seu irmão passando necessidade, e ainda assim se recusa a lhe mostrar compaixão, de que modo o amor de Deus permanece nele? 18 Filhinhos, devemos amar não em palavras nem com a língua, mas em ações e em verdade » (1João 3:13-18).

    Como Jesus Cristo ensinou, o pecado por intenção no coração, ou pela expressão de maus sentimentos de ódio no coração, é um pecado sério, mesmo que não seja materializado em ações (como um homicídio ou um assassinato) (Mateus 5:28). João escreve que alguém que tem ódio por seu irmão já é um homicídio e, portanto, ele não cumpre as condições exigidas por Deus, para obter a vida eterna.

    Pecado que não incorre em morte

    ou o pecado que incorre em morte

    « Se alguém vir seu irmão cometendo um pecado que não incorre em morte, ele pedirá, e Deus lhe dará vida, sim, aos que não cometerem um pecado que incorre em morte. Há um pecado que incorre em morte. Não é a respeito desse pecado que eu digo que ele deve orar. 17 Toda injustiça é pecado; contudo, há um pecado que não incorre em morte. 18 Sabemos que todo aquele que nasceu de Deus não pratica o pecado, mas aquele que nasceu de Deus vigia sobre ele, e o Maligno não pode pôr as mãos nele » (1 João 5:16-18).

    Como escreveu o apóstolo Paulo, o salário do pecado é a morte (Romanos 6:23). Assim, segundo o apóstolo João, o pecado que não incorre em morte, é aquele que permite o perdão de Deus, com base no sacrifício de Cristo. O pecado que incorre em morte, segundo o versículo 18, é o que é praticado de forma contínua e voluntariamente, neste caso, o sacrifício de Cristo não se aplica. Nem é útil orar a favor duma pessoa que pratica constantemente o pecado. O apóstolo Paulo escreveu uma ideia semelhante sobre a prática do pecado voluntário, que não pode ser perdoado e que, portanto, incorre em morte: « Pois, no que se refere àqueles que já foram esclarecidos, provaram a dádiva celestial, tornaram-se participantes do espírito santo e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do futuro sistema de coisas, mas se desviaram, é impossível que sejam levados novamente ao arrependimento; porque eles pregam de novo para si mesmos o Filho de Deus na estaca e o expõem à desonra pública » (Hebreus 6:4-6).

    ***

    O que é o pecado?

    Deus me perdoou?

    O Homem Espiritual e o Homem Físico (1 Coríntios 2:14-16)

    Porém, o homem espiritual examina todas as coisas, mas ele mesmo não é examinado por ninguém…

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  • Podemos adorar Jesus Cristo?

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    Biblelecture34

    « E outra vez, quando introduz no mundo o primogênito, diz:

    E todos os anjos de Deus o adorem »

    (Hebreus 1:6 – ACF Almeida Corrigida Fiel)

    Existem perguntas cujas respostas não podem ser binárias, ou seja, respondidas com um simples “Sim” ou “Não”. Responder a esta pergunta com um simples “Sim”, pode criar vários mal-entendidos. Por exemplo, para alguns cristãos, isto significaria sugerir que podemos adorá-lo dirigindo orações diretamente a Jesus Cristo (A pronúncia mais precisa do Seu nome, que contém todo o Tetragrama (YHWH), é Yeshua), da mesma forma que o fazemos com seu Pai Celestial, Jeová Deus. Ainda, sugeriria que o Pai e o Filho são duas pessoas numa só, segundo o dogma da Trindade que não é bíblico. Acrescenta-se a esta confusão que na maioria das igrejas cristãs, a relutância, até mesmo a recusa em pronunciar o Nome Divino (YHWH) (A pronúncia mais precisa do Nome Divino YHWH é Yehuah. (O Nome Divino, YHWH, é pronunciado como é escrito)), em suas orações públicas, substituindo-o por « Senhor » (Adonai). Nesta última situação, os cristãos que ouvem estas orações públicas não podem deixar de ficar confusos quanto a quem o pastor que ora publicamente se dirige, a Deus, ao Pai Celestial ou ao seu Filho? Por outro lado, responder com um simples “Não”, contradiria o texto de Hebreus (1:6), mencionado acima. A resposta deve basear-se no contexto bíblico, e também no significado que o verbo “adorar” pode ter no texto grego e hebraico (até aramaico).

    Em primeiro lugar, Jesus Cristo é o Filho de Deus, portanto, ele não é Deus, o Pai Celestial (Mateus 16:13-20). Jesus Cristo disse que seu Pai Celestial é maior do que ele: “Se vocês me amassem, se alegrariam de que vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu” (João 14:28). Além disso, o apóstolo Paulo disse que Deus é o cabeça de Cristo enquanto ele estava no céu, com seu Pai Celestial: “Mas quero que saibam que o cabeça de todo homem é o Cristo; o cabeça da mulher é o homem; e o cabeça do Cristo é Deus” (1 Coríntios 11:3). Alguns tomam o atalho errado de dizer que negar que Jesus Cristo é Deus, o Pai Celestial, é negar sua divindade ou essência divina.

    Ora, não é assim, porque acreditar que Jesus Cristo é o Filho de Deus é também acreditar na sua essência divina ou na sua origem divina: “No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era um deus” (João 1:1). Este texto que muitos crentes na Trindade usam para dizer que Jesus Cristo é Deus, mostra que tal afirmação é errada porque o contexto mostra que não se pode ser alguém e, ao mesmo tempo, estar com essa mesma pessoa que pretende ser; se Jesus Cristo é Deus, como pode ele estar ao mesmo tempo, estar « com » Deus? Por outro lado, como mostra esta tradução, Jesus Cristo é um deus no sentido de que é de essência divina, ou seja, é o único Filho que Deus criou diretamente: « Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas vieram a existir por meio dele, e sem ele nem mesmo uma só coisa veio a existir » (João 1:2,3). Assim, acreditar que Jesus Cristo é o Filho de Deus e não o próprio Deus, não impede acreditar na divindade de Cristo…

    Vamos nos concentrar no verbo “adorar”, em hebraico, aramaico e grego. Na Bíblia existem duas grandes partes, o Antigo Testamento, cujo texto original é geralmente escrito em hebraico (e algumas partes (mais raramente) em aramaico), o Novo Testamento é geralmente escrito em grego. O texto de Hebreus (1: 6), no início do artigo, é traduzido do texto grego.

    O verbo adorar, traduzido da língua hebraica é “shâchâh” (Strong’s Concordance – H7812). Este verbo, dependendo do contexto, pode ter o significado de adorar a Deus, prestar homenagem. As referências bíblicas mencionadas nos parênteses a seguir aludem à adoração exclusiva devida a Jeová Deus (Gênesis 22:5; 2 Crônicas 20:18; Salmos 97:7). Em Daniel 2:46, o verbo “adorar”, no aramaico original (língua síria), é traduzido como prestar homenagem, dependendo do contexto (“çêgid” Strong’s Concordance – H5457 (que vem da palavra aramaica “çâgad” , que significa prostrar-se em homenagem): “Então o rei Nabucodonosor se prostrou com o rosto por terra diante de Daniel e lhe prestou homenagem (« çêgid »). E mandou que se oferecesse a ele um presente e incenso” (Daniel 2:46). Este texto é muito interessante, pois mostra que um humano subordinado, Daniel, é homenageado por um humano que é superior a ele em sua posição, o rei Nabucodonosor. É bastante óbvio, dependendo do contexto, que o verbo “adorar” no seu sentido literal (como adorar um deus) teria sido inapropriado e a expressão “prestar homenagem” é inteiramente consistente com o contexto.

    O verbo adorar, traduzido do grego, é “proskynéô”, como aparece no texto, no início do artigo, de Hebreus 1:6 (Strong’s Concordance – G4352). Tal como acontece com a palavra de origem hebraica e aramaica, pode ter o significado de adoração exclusiva a Jeová Deus, ou o significado de curvar-se para prestar homenagem a um ser humano. Por exemplo, Jesus Cristo disse em Mateus 4:10 a respeito de adorar exclusivamente eu Pai Celestial: « Pois está escrito: ‘Adore a Jeová (« proskynéô »), seu Deus, e preste serviço sagrado apenas a ele.’ » (Mateus 4:10). Não é difícil entender, dependendo do contexto, que se trata da adoração exclusiva a Jeová Deus, o Pai Celestial, acompanhada dum serviço sagrado. Esta não é uma simples homenagem que se possa prestar a um ser humano.

    Porém, há outros textos onde aparece esse mesmo verbo grego, referente a pessoas que prestam homenagem e que, segundo o contexto, não é um ato de adoração a um deus. Aqui estão alguns textos:

    O relato em Mateus capítulo 2 menciona a homenagem dos astrólogos ao menino Jesus: “Depois que Jesus nasceu em Belém da Judéia, nos dias do rei Herodes, veja, astrólogos do Oriente vieram a Jerusalém, 2 dizendo: “Depois que Jesus nasceu em Belém da Judeia, nos dias do rei Herodes, astrólogos vindos do Oriente chegaram a Jerusalém, dizendo: “Onde está aquele que nasceu para ser rei dos judeus? Pois vimos a sua estrela quando estávamos no Oriente e viemos lhe prestar homenagem » (“proskynéô”) (…) Ao enviá-los a Belém, ele disse: “Vão, procurem cuidadosamente a criancinha e, quando a encontrarem, avisem-me, para que eu também possa ir e lhe prestar homenagem ». (“proskynéô”) (…) Ao entrarem na casa, viram a criancinha com Maria, sua mãe, e, prostrando-se, prestaram homenagem à criancinha (“proskynéô”). Abriram também seus tesouros e lhe deram presentes: ouro, olíbano e mirra” (Mateus 2:1,2,8,11). Segundo o contexto desta passagem, os astrólogos não realizaram um ato de adoração ao menino Jesus, pois José e Maria, os pais responsáveis ​​da criança, não teriam aceitado tal coisa. Na verdade, é uma simples homenagem ao menino Jesus.

    Em Marcos 15:19, está escrito que os soldados do Governador Pilatos zombaram de Jesus Cristo fingindo homenageá-lo como rei, é o mesmo verbo grego “proskynéô”, que é mencionado.

    Em Lucas 24:50-53 está escrito que os discípulos prestaram homenagem ao ressuscitado Jesus Cristo após sua ascensão: « Então ele os levou para fora, até Betânia, ergueu as mãos e os abençoou. Enquanto os abençoava, foi separado deles e levado para o céu. E se curvaram diante dele e voltaram para Jerusalém com grande alegria. E estavam constantemente no templo, louvando a Deus ».

    Em João 9:38 está escrito que quando um homem foi curado de sua cegueira, ele prestou homenagem a Jesus Cristo: “O homem disse: “Eu tenho fé nele, Senhor!” E se curvou diante dele (lhe prestou homenagem (« proskynéô »)) ». Neste caso, o ex-cego tem agradecido a Jesus Cristo, curvando-se diante dele. O relato do Evangelho de Lucas mostra como um homem curado da lepra veio prestar homenagem a Jesus Cristo: “Um deles, quando viu que estava curado, voltou, glorificando a Deus em alta voz. E se prostrou com o rosto por terra aos pés de Jesus, agradecendo-lhe. E ele era samaritano. Jesus disse em resposta: “Todos os dez foram purificados, não foram? Então, onde estão os outros nove? Nenhum deles voltou para dar glória a Deus, a não ser este homem de outra nação? » » (Luc 17:15-18). Está escrito que ele deu glória a Deus, dando graças a Jesus Cristo, prostrando-se com o rosto aos pés de Jesus Cristo. Este homem obviamente prestou homenagem a Cristo, porém, para ele este ato de agradecimento que lhe foi dirigido, foi uma forma de dar glória ao seu Pai Celestial (versículo 18).

    Em Atos 10:25 está escrito que Cornélio prestou homenagem a Pedro: “Quando Pedro entrou, Cornélio foi ao seu encontro, se prostrou aos pés dele e lhe prestou homenagem (“proskyneô”)”. Contudo, o apóstolo Pedro apontou isso ao responder-lhe que ele era apenas seu semelhante, e que, portanto, não merecia que Cornélio caísse a seus pés, como poderia ter feito na presença de Cristo, por exemplo: “Mas Pedro o levantou, dizendo: “Fique de pé! Eu também sou apenas um homem”” (Atos 10:26).

    O último exemplo bíblico mostra, neste caso, que o apóstolo João, sob a influência da emoção, curvou-se de forma inadequada diante do anjo que lhe deu as revelações, o que indicava um ato de adoração, e não uma simples homenagem: “Então eu me prostrei diante dos seus pés para adorá-lo (« proskynéô »). Mas ele me disse: “Cuidado! Não faça isso! Sou apenas coescravo seu e dos seus irmãos, que têm a obra de dar testemunho de Jesus. Adore a Deus! (« proskynéô ») Pois dar testemunho de Jesus é o que inspira as profecias” (…) Eu, João, era quem ouvia e via essas coisas. Quando as ouvi e vi, me prostrei aos pés do anjo que me havia mostrado essas coisas, para adorá-lo (« proskynéô »). Mas ele me disse: “Cuidado! Não faça isso! Sou apenas coescravo seu e dos seus irmãos, os profetas, e dos que obedecem às palavras deste rolo. Adore a Deus ». (« proskynéô ») » (Apocalipse 19:10 ; 22:8,9). Em ambos os casos, o anjo lhe diz para adorar a Deus, enquanto menciona Cristo como a inspiração das profecias, a Palavra (Logos) de Deus.

    Dadas as informações acima, podemos entender melhor o significado de Hebreus 1:6 segundo a Tradução (ACF) Almeida Corrigida Fiel: “E outra vez, quando introduz no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem” (Hebreus 1:6. Bíblia (ACF)). No entanto, a Tradução Ecumênica da Bíblia (TEB), traduz o verbo « adorar » com ‘curvar-se’ ou ‘prostrar-se’.

    O livro do Apocalipse mostra claramente que devemos fazer esta diferença entre adorar a Deus e prestar homenagem a Cristo. Em Apocalipse 3:9, está escrito que Jesus Cristo anuncia que os inimigos duma das sete congregações prestariam homenagem (“proskyneô”) aos seus discípulos: “Veja, eu farei os da sinagoga de Satanás — que se dizem judeus, mas não são e estão mentindo — vir e se curvar diante dos seus pés (“proskyneô”) e os farei saber que eu amo você”.

    Portanto, Hebreus 1:6, é um convite para prestar homenagem a Cristo e não da mesma forma que se adora ao Pai Celestial. É somente a Jeová Deus, o Pai Celestial, que devemos orar por meio de Cristo (1 Timóteo 2:5).

    Devemos adorar exclusivamente a Jeová Deus, o Pai Celestial: « Sempre que as criaturas viventes dão glória, honra e agradecimentos Àquele que está sentado no trono, Aquele que vive para todo o sempre, os 24 anciãos se prostram diante Daquele que está sentado no trono, adoram Aquele que vive para todo o sempre e lançam suas coroas diante do trono, dizendo: “Digno és, Jeová, nosso Deus, de receber a glória, a honra e o poder, porque criaste todas as coisas, e por tua vontade elas vieram à existência e foram criadas” » (Apocalipse 4:9-11).

    Jeová Deus, o Pai Celestial, deseja que todas as criaturas inteligentes, tanto no céu como na terra, prestem homenagem ao seu Filho, Jesus Cristo: « E cantam um novo cântico: “O senhor é digno de pegar o rolo e de abrir os seus selos, pois foi morto e com o seu sangue comprou pessoas para Deus, de toda tribo, língua, povo e nação, e fez deles um reino e sacerdotes para o nosso Deus, e eles reinarão sobre a terra.” Eu olhei, e ouvi a voz de muitos anjos em volta do trono, das criaturas viventes e dos anciãos, e o número deles era de miríades de miríades e milhares de milhares, e eles estavam dizendo em alta voz: “O Cordeiro que foi morto é digno de receber o poder, as riquezas, a sabedoria, a força, a honra, a glória e a bênção.” E eu ouvi toda criatura no céu, na terra, debaixo da terra e no mar, sim, tudo que há neles, dizer: “Ao que está sentado no trono e ao Cordeiro seja a bênção, a honra, a glória e o poder para todo o sempre.” As quatro criaturas viventes diziam: “Amém!” e os anciãos se prostraram e adoraram » (Apocalipse 5:9-14).

    ***

    Os Ensinos Básicos da Bíblia (Hebreus 6:1-3)

    Como Orar a Deus (Mateus 6:5-13)

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  • O Nome Divino, YHWH, pertence a Deus

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    Tétragramme7

    É importante lembrar esta ideia simples, porém significativa: o Nome Divino, YHWH (Yehuah), pertence somente a Deus e, portanto, Ele o concede a quem quiser. É claro que muitas pessoas ao redor do mundo têm nomes teofóricos que contêm, em parte, e geralmente contêm, um diminutivo do Nome Divino de nascimento. Contudo, o propósito espiritual do título desta meditação bíblica não se refere a essas situações comuns, mas sim a uma compreensão mais profunda do significado espiritual do Nome Divino YHWH (Yehuah) pertencente ao Pai Celestial.

    O Nome Divino YHWH (Yehuah) representa a glória de Deus. Representa a glória de Deus por meio das ações extraordinárias que Ele realiza, de modo que o significado do Seu nome é determinado pela ação que Ele executa: « Eu Me Tornarei O Que Eu Decidir Me Tornar » (Êxodo 3:14). Seu propósito gira em torno do Nome Divino YHWH (Yehuah), como fica evidente na oração de Jesus Cristo em João 17: “Não estou mais no mundo, mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Santo Pai, vigia sobre eles por causa do teu nome, o nome que me deste, para que sejam um, assim como nós somos um. Quando eu estava com eles, vigiava sobre eles por causa do teu nome, o nome que me deste; e eu os protegi, e nenhum deles foi perdido, exceto o filho da destruição, para que se cumprisse a passagem das Escrituras” (João 17:11-12). Jesus Cristo agiu “por causa do seu nome (por causa do teu nome)”. “Simeão relatou em detalhes como Deus, pela primeira vez, voltou sua atenção para as nações, a fim de tirar delas um povo para o Seu nome” (Atos 15:14). Este texto expressa uma ideia semelhante, mostrando que Deus tem um povo “para o Seu nome”, portanto, o significado do seu Nome gira em torno da sua vontade. Aliás, e essa ideia será examinada mais adiante, Deus tem um povo « para » o Seu nome, não um povo que « leva » o seu nome. O nome Israel, que representava o povo de Deus nos tempos bíblicos, não continha o Tetragrama, portanto não levava o Nome Divino, YHWH (Yehuah).

    Na mesma oração, Jesus Cristo mostrou que conhecer o Nome Divino, YHWH (Yehuah), significa associá-lo ao amor que Deus demonstra por suas criaturas celestiais e terrestres: “Eu tornei o teu nome conhecido a eles, e o tornarei conhecido, para que o amor com que me amaste esteja neles, e eu em união com eles” (João 17:26). “Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor” (1 João 4:8). Conhecer a Deus é tanto conhecer o seu Nome quanto compreender o registro de suas ações, que nos permitem entender que Deus é amor.

    Embora o Nome Divino YHWH (Yehuah) esteja ligado à sua fama e ao registro de suas muitas ações, também simboliza a sua autoridade. Em Êxodo, lemos que Deus informou ao povo de Israel que enviaria um anjo a sua frente: “Enviarei um anjo à sua frente para protegê-lo pelo caminho e para fazê-lo entrar no lugar que preparei. Preste atenção a ele e obedeça à sua voz. Não se rebele contra ele, porque ele não perdoará as suas transgressões, pois o meu nome está nele” (Êxodo 23:20,21). Deus não mencionou diretamente o nome do anjo, mas sim que o seu nome continha o Nome Divino, representando a autoridade de Deus conferida a esse anjo.

    Mais tarde, Jesus Cristo (Yeshua), que literalmente levava o Nome Divino em seu nome dado por Deus ao nascer, herdaria a autoridade de Deus: « Ela dará à luz um filho, e terás de dar-lhe o nome de Jesus (Yeshua) » (Mateus 1:21). Antes de ascender aos céus, Jesus Cristo disse: “Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra » (Mateus 28:18). Isso significa que, quando Deus dá o Seu Nome, Ele concede o direito de exercer a Sua autoridade (ou uma parte dela). Portanto, lembrar que o Nome Divino, YHWH (Yeshua), pertence a Deus significa que Ele o concede àquele que Ele escolhe para exercer a Sua autoridade (neste exemplo, foi à Jesus Cristo, Seu Filho). Isso significa que nenhum grupo religioso pode se apoderar do Nome Divino, YHWH (Yehuah), sem a permissão de Deus, com o propósito de exercer qualquer autoridade sobre o povo que lhe pertence por causa do seu nome (Atos 15:14).

    Os amigos e os inimigos do Nome Divino, YHWH

    “Não use o nome de Jeová, seu Deus, em vão, pois Jeová não deixará impune aquele que usar Seu nome em vão”

    (Êxodo 20:7)

    Como, ao longo da história da humanidade, alguns, individualmente ou em grupo, se comportaram ou estão se comportando como amigos do Nome Divino, YHWH (Yehuah), enquanto outros se comportam como inimigos? Esta análise será baseada principalmente em fatos bíblicos e históricos, apresentados de maneira bastante simplificada (os leitores interessados ​​no assunto podem desejar realizar pesquisas pessoais mais aprofundadas).

    O tema pode ser introduzido por uma declaração de Cristo, feita durante sua oração final ao Pai Celestial: “Tornei o teu nome conhecido aos homens que me deste do mundo. (…) Eu tornei o teu nome conhecido a eles, e o tornarei conhecido, para que o amor com que me amaste esteja neles, e eu em união com eles” (João 17:6, 26). Assim, os amigos do Nome Divino YHWH (Yehuah), como Jesus Cristo, tornam o Nome de Deus conhecido àqueles a quem ensinam ou com quem compartilham as Boas Novas (Mateus 24:14; 28:19-20). Além disso, Jesus Cristo mostrou que o nome de seu Pai Celestial é sagrado, santo, e esse é o significado do pedido expresso na oração do Pai-Nosso: « Santificado seja o teu nome », que seja considerado por cada um de nós como santo, sagrado, e que o usemos duma maneira que o reverencie e o revele ao nosso próximo.

    Por outro lado, os inimigos do Nome Divino estão mais preocupados em ocultá-lo. Por exemplo, alegam que sua pronúncia se perdeu ao longo dos séculos (o que é falso) e, portanto, em caso de dúvida, não é apropriado pronunciá-lo em sua forma mais familiar. Outros acreditam que o Nome é tão sagrado que não deve ser pronunciado, mas sim substituído por títulos como Deus, o Eterno, Senhor ou Adonai (em hebraico). Alguns tradutores da Bíblia ocultaram deliberadamente o Nome Divino YHWH (Jeová), substituindo-o por títulos como o Eterno, o Senhor, que, no entanto, aparece aproximadamente sete mil vezes na Bíblia. Outros ainda têm uma relação mais esotérica com o Nome Divino, envolvendo-o em mistérios que somente os especialistas são capazes de compreender. Todas essas abordagens são contrárias ao que Jesus Cristo fez, ao revelar o Nome Divino. O ensinamento pagão da Trindade contribuiu em grande parte em ocultar o Nome Divino, ao confundir o Pai Celestial com seu Filho. Alguns que creem na Trindade oram usando o título « Senhor », sem deixar claro se estão orando a Deus, o Pai Celestial, ou ao Seu Filho.

    Alguns dirão que Jesus Cristo não usou o Nome de Deus, YHWH, em seus ensinamentos, nem mesmo em suas orações, nos quatro Evangelhos. Isso não significa que Ele não tenha pronunciado o Nome Divino. Por exemplo, quando Jesus Cristo foi à sinagoga em Nazaré para anunciar que havia sido ungido por Seu Pai para realizar Seu ministério terrestre, está escrito em Lucas (4:16-21), que Jesus Cristo leu de Isaías 61:1, contendo o Nome Divino, YHWH (vocalizado nesta tradução da Bíblia como « Jeová »). Isso significa que Jesus usou o Nome Divino, YHWH, no contexto duma leitura pública da Bíblia.

    Além disso, o fato dos Evangelhos não conterem passagens bíblicas que mostrem Jesus Cristo usando diretamente o Nome Divino (YHWH) (exceto no contexto de sua leitura pública em Nazaré) pode ser explicado por sua relação filial direta com seu Pai Celestial. De fato, num relacionamento entre pai e filho, uma criança chamará seu pai ou mãe de « Papai » ou « Mamãe », ou simplesmente « Pai ». Ela não chamará seu pai pelo nome, mas pelo título de « Pai »: « E disse: “Aba, Pai, todas as coisas são possíveis para ti; afasta de mim este cálice. Contudo, não o que eu quero, mas o que tu queres”’ » (Marcos 14:36). A expressão « Aba » é de origem aramaica; significa « Pai » num sentido muito afetuoso. Dentro do contexto desse relacionamento especial com seu Pai Celestial, é compreensível que ele não o chame sistematicamente pelo Seu Nome, mas sim com uma expressão que seja ao mesmo tempo respeitosa e afetuosa. O apóstolo Paulo explicou essa relação estreita entre os filhos de Deus (na terra) e o Pai Celestial, chamando-o de Aba, Pai, e não direta ou sistematicamente pelo Nome Divino, YHWH (Yehuah) (Romanos 8:15; Gálatas 4:6).

    O Nome Divino, YHWH, e as Testemunhas de Jeová

    Para quem não está familiarizado com ela, esta comunidade cristã compreende atualmente 9 milhões de pessoas em todo o mundo, organizadas em aproximadamente 100.000 congregações locais. No entanto, essas congregações não são autônomas em termos de autoridade espiritual, ensino bíblico e até mesmo financeiramente. Essa autoridade é exercida globalmente (na escala mundial), a partir dos Estados Unidos, por um grupo de pessoas chamado de Corpo Governante. Esse grupo é apoiado por uma organização (que eles consideram ser de Deus), para usar seu próprio termo, que nada mais é do que uma corporação multinacional chamada Sociedade Torre de Vigia (Watch Tower), também conhecida como J.W.ORG (Testemunhas de Jeová ; JW = Jehovah Witnesses), cujo logotipo está estampado na fachada de cada um de seus salões de reuniões (Salões do Reino) e Salões de Assembleias. O controle, ou melhor, sua governança, do Corpo Governante (e da Watch Tower) sobre as 100.000 congregações é alcançado por meio dum descentralização da organização matriz em aproximadamente 170 filiais espalhadas pelo mundo. A autoridade nacional dessas sucursais é exercida por « superintendentes de distrito » que vigiam o trabalho dos « superintendente de circuito » que, por sua vez, vigiam o trabalho dos anciãos (ou administradores), das congregações locais (o superintendente que liga a organização matriz com às outras sucursais é chamado de « superintendente zonal ». Ele é quem supervisiona (ou monitora) a gestão financeira das sucursais).

    Em resumo, se pode ver por esta simples explicação que os cristãos nas 100.000 congregações, que poderiam ser totalmente autônomas espiritualmente, em termos de ensino bíblico e financeiramente em nível local, estão sob a autoridade direta do Corpo Governante, que, na prática, depende da estrutura organizacional da Sociedade Torre de Vigia (Watch Tower), também conhecida como J.W.ORG. Os cristãos desta organização religiosa, espalhados pelo mundo, não se submetem diretamente à autoridade de Cristo, mas à autoridade do Corpo Governante e da Sociedade Torre de Vigia (Watch Tower), também conhecida como J.W.ORG, que claramente influencia suas decisões e se interpõe entre eles e Deus. Isso não está de acordo com o que está escrito na Bíblia: “Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens: um homem, Cristo Jesus” (1 Timóteo 2:5).

    Ao ler os capítulos 2 e 3 de Apocalipse, referentes às mensagens de Cristo às sete congregações, o glorificado Jesus Cristo se dirige aos administradores (os anjos ou mensageiros), das congregações locais, e não a uma organização humana globalizada (na escala mundial). Nas explicações que se seguem, é importante distinguir entre as ações dos cristãos locais nessas congregações, que, em sua maioria, podem demonstrar sinceridade e fidelidade a Deus, Seu Filho e à Palavra de Deus, a Bíblia, por um lado, e as ações daqueles que detêm essa autoridade globalizada, localizada principalmente não no céu, onde Cristo está, mas nos Estados Unidos e suas numerosas filiais nacionais. Voltemos, então, ao tema principal: a conexão das Testemunhas de Jeová com o Nome Divino, YHWH, vocalizado como Jeová.

    Essa comunidade cristã global é chamada de Testemunhas de Jeová desde a década de 1930. Antes disso, eram conhecidos como Estudantes da Bíblia. Esse grupo religioso tornou o Nome Divino conhecido em todo o mundo, o que por si só é algo muito bom. Como está escrito na Bíblia, Deus, o Pai Celestial, deseja que o Seu nome seja conhecido em todo o mundo: “Que as pessoas saibam que tu, cujo nome é Jeová, Somente tu és o Altíssimo sobre toda a terra” (Salmos 83:18).

    Esses cristãos tornaram o Nome Divino, Jeová, conhecido principalmente de duas maneiras: por meio da pregação mundial e de sua tradução da Bíblia, a Tradução do Novo Mundo. Sua pregação agora ocorre em quase todos os países, com aproximadamente cem mil congregações cristãs espalhadas pelo mundo, totalizando em cerca de nove milhões de cristãos. O principal ponto forte da Tradução do Novo Mundo é que ela restaurou o Nome Divino YHWH em sua forma mais familiar, Jeová. Além disso, essa tradução é uma obra de erudição primorosa, agradável de ler porque, além de restaurar o Nome Divino, está escrita em línguas modernas e contemporâneas — isto é, línguas livres de palavras antigas que nem sempre são compreensíveis para um leitor moderno da Bíblia. Na Bíblia de referência de tamanho grande (Rbi8), há inúmeras anotações relacionadas ao Nome Divino.

    Principalmente por meio desses dois aspectos — pregar as Boas Novas com uma tradução da Bíblia que restaurou o Nome Divino ao seu devido lugar — as milhares de congregações cristãs locais das Testemunhas de Jeová têm agido com grande sinceridade como verdadeiros amigos do Nome Divino, Jeová. Além disso, esses cristãos suportaram corajosamente a perseguição em muitos países, alguns até a morte, durante a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria, atrás da Cortina de Ferro, e em muitos outros países. Sua integridade trouxe glória a Deus e ao Seu Nome. Deus lhes concederá, por meio de Cristo, a ressurreição prometida nas Escrituras (João 5:28, 29). Portanto, as observações a seguir não dizem respeito diretamente a esses cristãos, a maioria dos quais é sincera e fiel a Deus e a Cristo e devotada à Palavra de Deus, mas sim dirigidas aos órgãos governantes dessa organização americana globalizada que os governa com mão de ferro. As decisões doutrinárias são tomadas nos Estados Unidos. Consequentemente, o uso que fazem do Nome Divino está ligado à sua maneira de ensinar a Bíblia.

    Em relação ao termo « Testemunhas de Jeová », que se baseia na Bíblia, o problema é que ele não está de acordo com o texto bíblico. O nome religioso se baseia em uma passagem do livro de Isaías: ‘ »Vocês são as minhas testemunhas”, diz Jeová, “Sim, meu servo a quem escolhi »‘ (Isaías 43:10). No contexto imediato, essa era uma declaração circunstancial que não exigia que os israelitas daquela época fossem designados como tal. Por exemplo, em Apocalipse 2:13, lemos que Jesus Cristo designou Antipas, um discípulo que morreu como mártir, como « Antipas, minha testemunha fiel ». Essa era uma designação circunstancial que não implicava que todos os discípulos de Cristo devessem ser chamados de « Testemunhas de Jesus » ou « Fiéis de Jesus ».

    Além disso, essa designação não está de acordo com o que está escrito em Atos: “E foi primeiro em Antioquia que os discípulos, por direção divina, foram chamados de cristãos” (Atos 11:26). As Testemunhas de Jeová deveriam se referir a si mesmas como cristãs, sem essa designação, que não está de acordo com a « direção divina » mencionada em Atos (11:26). Daí o título deste estudo bíblico: o Nome Divino pertence a Deus e, portanto, não cabe a um grupo religioso apropriar-se dele e alegar que um povo leva o Seu Nome. Em Atos 15:14, está escrito que Deus tem um povo “para” o Seu nome, não um povo que “leva” o Seu nome.

    Com a expansão da internet e o aumento repentino do número de cristãos (Testemunhas de Jeová), de um a dois milhões em todo o mundo nas décadas de 1960 e 1970 para sete, oito e atualmente nove milhões entre as décadas de 1980 e 2000, a atmosfera nas congregações locais mudou profundamente. Uma geração mais velha foi substituída por uma mais jovem, que utiliza as ferramentas da internet com mais facilidade. O advento da internet, entre outras coisas, acentuou a autocracia da administração globalizada americana das mais de cem mil congregações espalhadas pelo mundo, pela Sociedade Torre de Vigia (Wath Tower), também conhecida como J.W.ORG. O que isso tem a ver com o Nome Divino?

    Vamos dar uma olhada simplificada na história. Nos anos anteriores ao advento da internet, o Corpo Governante, que supervisionava todas as 100.000 congregações desse grupo religioso no mundo todo, era muito discreto. Os membros das congregações locais apenas os conheciam, então pode-se dizer que a administração das congregações era em grande parte local. O conceito duma organização global, embora existisse, raramente era discutido porque, na verdade, tinha muito pouco impacto na administração das congregações locais.

    O surgimento da internet transformaram completamente a administração das congregações cristãs locais, centralizando-a em escala global por meio da criação não apenas dum site (J.W.ORG), mas também dum canal de televisão online (JW Broadcasting). Os membros do Corpo Governante global, que antes eram pouco conhecidos, começaram a aparecer com muita frequência na televisão nas congregações locais. Subsequentemente, a noção duma organização (globalizada) foi enfatizada. Essa organização, que opera como uma corporação multinacional com aproximadamente 170 filiais, se autodenomina a organização de Deus, incluindo as congregações locais (em vez de « o povo »). O título religioso « Testemunhas de Jeová » (JW) tornou-se a marca do seu site e canal de televisão online.

    A questão é a seguinte: o que Deus pensa quando vê essa organização religiosa usando Seu Nome YHWH, Jeová, para promover não apenas os interesses do Reino, mas também interesses financeiros e imobiliários que atualmente somam bilhões de dólares em ativos, enquanto que, quando enviou Seu próprio Filho à Terra, ele não tinha nada? « No entanto, Jesus lhe disse: “As raposas têm tocas e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde deitar a cabeça” » (Lucas 9:58). É aqui que o versículo de Êxodo 20:7 (mencionado acima) se torna particularmente relevante: “Não use o nome de Jeová, seu Deus, em vão, pois Jeová não deixará impune aquele que usar Seu nome em vão » (Êxodo 20:7). Claramente, há uma mudança radical na maneira como essa organização global está usando o Nome Divino. Examinaremos agora um exemplo específico que concluirá este estudo bíblico sobre o Nome Divino.

    Como explicado anteriormente, esta organização religiosa apropriou-se verdadeiramente do Nome Divino, não apenas por meio de seu nome como grupo na década de 1930, mas também, mais recentemente, ao estampar o logotipo J.W.ORG (Testemunhas de Jeová) na maioria dos salões de reunião de suas 100.000 congregações locais. O logotipo da multinacional americana J.W.ORG, na prática, substituiu o antigo nome Torre de Vigia (Watch Tower) aos olhos do público. A questão é que, para cada decisão tomada pelo comitê global, o Corpo Governante desta organização usa o Nome Divino para afirmar que é Deus quem a dirige e que Ele seria responsável pelas decisões tomadas, boas ou ruins, e isso é grave… Aqui está um exemplo concreto que ilustra a gravidade desta situação em relação ao uso indevido do Nome Divino.

    Em 2023, um membro do Corpo Governante chamado Jeffrey Winder proferiu um discurso bíblico na JW Broadcasting intitulado “Como a Luz Brilha Mais?”, baseado em Provérbios 4:18. No trecho citado abaixo, ele diz algo bastante chocante, pronunciando o Nome Divino, Jeová, três vezes:

    “Portanto, isto é o que sabemos pelas Escrituras, e também pela nossa própria experiência, sobre como a luz se torna mais brilhante nos tempos modernos. Isso acontece por meio do espírito santo, através do seu canal, o escravo fiel e discreto, que a revela gradualmente e no momento em que é necessário.

    “Portanto, diante disso, não nos sentimos constrangidos quando há mudanças. Nem precisamos nos desculpar por não termos entendido as coisas corretamente no passado. Entendemos que é assim que Jeová age. Gradualmente, ele revela as coisas quando seu povo precisa delas. Além disso, o Corpo Governante não é inspirado nem infalível. Portanto, pode cometer erros em pontos doutrinários ou instruções organizacionais. Os irmãos fazem tudo o que podem com o que têm e com o que entendem no momento. Mas ficam felizes quando Jeová acha conveniente corrigir as coisas para que possam transmiti-las à família dos irmãos. E quando isso acontece, é porque é o tempo escolhido por Jeová. Entendemos e aceitamos prontamente” (fim da citação).

    (Segue o texto original em inglês, traduzido acima:

    Annual meeting, October 2023. Jeffrey Winder.

    “How the light gets brighter” (Proverbs 4:18)

    “So, this is what we know from the Scriptures, and from our own experience as well about how the light gets brighter in modern times. It comes about by means of the holy spirit, through his channel of the faithful and discreet slave, he reveals it gradually and at a time that it is needed.

    “Well, knowing this then, we are not embarrassed about adjustments that are made. Nor is an apology needed for not getting it exactly right previously. We understand this is how Jehovah operates. He reveals matters gradually when is needed. And also, the governing body is neither inspired nor infallible. And so, it can err in doctrinal matters or in organizational direction. The brothers do the best they can with what they have and what they understand at the time. But are happy if Jehovah sees fit to clarify matters. And then that can be shared with the brotherhood. And when that happens, we understand that it is because it is Jehovah’s time for that to happens. And we eagerly accept that” (End of Quote)).

    o orador afirma que o Corpo Governante não tem desculpas a oferecer pelos danos causados ​​por suas decisões equivocadas. Por quê? É aqui que as observações se tornam chocantes; ele insinua indiretamente, na segunda parte do trecho, que Jeová é responsável por suas decisões errôneas. Visto que eles não são responsáveis ​​por essas decisões equivocadas, porque Jeová não considerou necessário corrigi-las na época e em seu devido tempo, eles não são obrigados a se desculpar pelas graves consequências que isso teve sobre os irmãos e irmãs. Essas observações são ainda mais chocantes, considerando que foram feitas logo após a pandemia global de Covid-19, durante a qual o Corpo Governante claramente orientou (com coerção ) todas as cem mil congregações a receberem injeções de produtos experimentais comercializados pela P.f.i.z.e.r, M.o.d.e.r.n.a e A.s.t.r.a.Z.e.n.e.c.a. Essas decisões causaram efeitos colaterais na forma de doenças crônicas graves e inúmeras mortes dentro das congregações (Vaccine Adverse Event Reporting System (VAERS) (Escrito somente em inglês (Use o Google Tradutor)). Em conclusão, eis qual poderia ser a resposta de Deus às observações acima, na Biblia e no Deuteronômio:

     » A Rocha — perfeito é tudo o que ele faz,

    Pois todos os seus caminhos são justos.

    Deus de fidelidade, que nunca é injusto;

    Justo e reto é ele.

     5 Eles é que se corromperam;

    Não são seus filhos, o defeito é deles.

    São uma geração pervertida e corrompida!

     6 É assim que devem tratar a Jeová,

    Ó povo tolo e insensato?

    Não é ele seu Pai, que o trouxe à existência,

    Aquele que o fez e o estabeleceu firmemente?

     7 Lembre-se dos tempos antigos;

    Considerem os anos de gerações anteriores.

    Pergunte ao seu pai, e ele lhe contará,

    Aos anciãos em seu meio, e eles o informarão »

    (Deuteronômio 32:4-7).

    ***

    Deus Tem um Nome (YHWH) (Ezequiel 38:23)

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  • O Nome Divino, YHWH, é pronunciado como está escrito

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    Tétragramme4

    É pronunciado como está escrito

    Algumas pessoas pensam que a pronúncia do Nome Divino foi perdida e que não podemos mais usá-la com vocalização exata. Na profecia de Ezequiel 38:23, Deus anuncia que seu Nome será conhecido por toda a Terra, especialmente na época da grande tribulação. Portanto, é evidente que manteve seu Nome, assim como sua Palavra, a Bíblia, para que possamos conhecê-lo agora. Algumas informações históricas e técnicas relacionadas ao Nome Divino são baseadas em um libro intitulado « Uma História do Nome Divino » – (L’Harmattan (edição francesa)), escrita pelo Senhor Gerard Gertoux, um erudito em hebraico. Esta informação relativa ao Nome Divino é suportada por várias centenas de referências como fontes históricas. A introdução deste livro, nas páginas 9 e 10, resume muito bem todo esse trabalho de pesquisa histórica sobre o Nome Divino. Poderíamos chamá-lo: não há mistério:

    « Antes de tudo, escrever o nome de Deus não é um problema: é o nome de quatro letras que YHWH chamado de Tetragrama. Como pronunciar um nome assim? Os dicionários ou enciclopédias indicam que Yahweh é uma vocalização incerta, e que Jeová é uma vocalização incorreta vindo de uma má leitura. Por incrível que possa parecer, esta última afirmação é deliberadamente falsa, mas esse erro grave foi denunciado por eruditos em hebraico de todas as religiões, incluindo a apoio do Vaticano (Congregação da Propaganda), mas sem resultado.

    Este nome YHWH é lido sem dificuldade porque é pronunciado como está escrito, ou de acordo com suas letras, para citar a expressão do Talmude. De fato, até 70 dC, os sumos sacerdotes lêem no dia do Iom Kipur, Dia de Expiação, a bênção de Números 6:24-27, pronunciando o Nome YHWH de acordo com suas letras, ou seja, como ele está escrito. Na verdade, esse nome é até o mais fácil de ler de toda a Bíblia, pois são quatro vogais, como lembra Flavius ​​Josephus. A questão de saber quais vogais acompanham as letras YHWH é absurda, porque as vogais massoréticas só apareceram pelo menos no século VI dC. Antes disso, os nomes hebraicos foram vocalizados através das três letras Y, W, H, como os escritos de Qumran (Pergaminhos do Mar Morto), confirmaram amplamente. A letra Y é lida I (ou Ê), a letra W: Û (ou O) e a letra H: A no final das palavras. Por exemplo, « YH » é lido « IA », « YHWDH » é lido literalmente « IHUDA » (Judá). Se o nome não continha vogais, a vogal « a » era inserida; assim YSHQ é lido: ISaHaQ (Isaac), YRWSLYM: IRÛSaLIM (Jerusalém); etc. O nome « YHWH » é lido IHUA (Iua). Para ouvir melhor a letra H (quase inaudível), poderíamos adicionar um « e » mudo, para que o nome YHWDH seja lido literalmente IH-Û-DA se torne I-eH-Û-DA, o equivalente exato do nome hebraico Yehuda. Essa ligeira melhora dá ao nome YHWH a pronúncia I-Eh-Û-A (Ieua), o equivalente à pontuação massorética YeHoWaH. Essa coincidência é notável; providencial se alguém crer que Deus cuidou de seu Nome (visivelmente sem o conhecimento dos copistas) » (« Uma história do Nome Divino « , páginas 9 e 10). Teremos a oportunidade de retornar a outras informações convergentes da vocalização do Nome Divino, YHWH, por um exame dos nomes « teofóricos » hebraicos e aramaicos da Bíblia (contendo o tetragrammaton, parcial ou totalmente).

    Qual seria a melhor vocalização do Nome Divino (YHWH)?

    De acordo com a introdução do livro, os dois nomes teofóricos que contêm todo o Tetragrama, a saber, YHWDH (Judá (filho de Jacó e nome duma das doze tribos de Israel)), são pronunciados I-U-D-A ou I-Eh-U-D-A. Quanto ao nome de Jesus, YHSW, ele é vocalizado como Yehoshua. Assim, com base na vocalização desses dois nomes teofóricos, entendemos que o Tetragrama YHWH é vocalizado da seguinte forma: Iuah ou Ieuah.

    No entanto, há uma certa ambiguidade na escrita do autor que precisa de esclarecimento. Eis o que está escrito: « Essa ligeira melhora dá ao nome YHWH a pronúncia I-Eh-Û-A (Ieua), o equivalente à pontuação massorética YeHoWaH ». Esta frase poderia sugerir que a vocalização atual de « Jeová » resulta dos pontos vocálicos massoréticos. Contudo, de acordo com o que está escrito ao longo da obra e resumido acima (corroborado por diversos estudiosos do passado), este não é o caso. Os pontos vocálicos indicam a pronúncia das letras YWH (o H do meio sendo mudo), ou seja, IOA, ou Ye(I)u(O)a(A). Assim, o « W » do Tetragrama não deve ser pronunciado como um « V », mas como um « U ». Portanto, Yehowah deve ser lido foneticamente como Yeuah. É evidente, portanto, que a vocalização atual do Nome Divino, « Jeová », é duplamente imprecisa pela inserção do « J », que deveria ser substituído por um I ou Y, e do « v » (correspondente ao W), que deveria ser lido foneticamente como « U ».

    A conclusão deste livro « Uma História do nome divino », confirma uma vocalização do Nome (Iua), descoberta há centenas de anos pelo monge espanhol Raymond Martin em seu trabalho (Pujio fidei (Punhal da fé (1278)). Havia desenhado suas fontes nos escritos de R. Moseh Ben Maymon (Maimonides), no seu livro « O Guia dos desencaminhados », capítulos 60-64, parte 1, relativos ao Nome. Outro erudito chamado Porchetus de Salvaticis (1303), como Raymond Martin, usou a mesma vocalização do Nome. 

    Considerando esse ajuste na vocalização do Nome Divino, a questão é: o que fazer? Como entendemos anteriormente, a vocalização do Nome do Filho de Deus como « Jesus » é imprecisa e deveria ser pronunciada Yehoshuah. Contudo, no contexto do ensino público, faz mais sentido continuar a vocalizá-lo como tem sido feito há séculos, para que as pessoas saibam a quem se refere como Filho de Deus. O mesmo se aplica ao Nome Divino do Pai Celestial; ele tem sido vocalizado há séculos como « Jeová ». Quanto ao uso do Nome Divino, é necessário discernimento, tendo em mente que ele deve estar associado ao Pai Celestial. Talvez o instrutor use publicamente o Nome Divino em sua forma mais familiar, enquanto em outras circunstâncias, no contexto de seu relacionamento pessoal com Deus, ele o use na pronúncia que lhe parecer mais precisa. O que é verdade para o Pai Celestial também é verdade para o Seu Filho.

    Existem quatro métodos principais para encontrar a vocalização do Nome e a vocalização dos nomes bíblicos

    1 – O método da etimologia: o nome é identificado com a sua etimologia (quando existe). Isso é o mais incerto, porque considera que a etimologia é sistematicamente científica e que é equivalente à etimologia ou mensagem espiritual (que nem sempre é o caso (ver explicações acima)) .

    2 – O método de leitura de letras que demonstra que o Nome (YHWH) é lido como está escrito. Consiste nas três letras básicas (consoantes/vogais (YHW) (Matres Lectionis)), permitindo sua leitura (Masters Lectionis (A letra Y é lida I (ou Ê), W: Û (ou O) e H: A no final das palavras) (Veja explicações acima).

    3 – O método das testemunhas: consiste em examinar as vogais usadas para os nomes hebraicos traduzidos para o grego, no texto da Septuaginta (a Bíblia traduzida do hebraico para o grego (século II a.C.). Por exemplo: Abraão está escrito na Septuaginta, Abraam. Jesus: Iesus. Noé: Noé. Israel: Israel. Judá: Iouda. Moisés: Môusès. Jerusalém: Ierusalem.

    4 – O método do onomástico é o estudo dos nomes hebraicos que contêm completamente o Tetragrammaton (YHWH), ou parcialmente (YH). Os nomes com o Tetragrama (inteiro ou parcialmente), são nomes « teofóricos »: « Este último método é o mais confiável, porque os nomes são muito estáveis ​​ao longo do tempo, geralmente muito mais do que as próprias palavras da lingua. Os nomes são de alguma forma uma memória dos sons do passado ou « fonogramas ». Além disso, apesar de algumas variações, o idioma hebraico era muito estável por um longo período de tempo, por exemplo, as cartas hebraicas de El Amarna datadas do século XIV aC, ainda pode ser entendido por um israelense moderno. Para que se possa reconstruir um nome com uma taxa de confiança muito alta se o nome a ser encontrado for preservado em vários outros nomes e, nesse sentido, o nome divino é extremamente favorecido pois, foi integrado a centenas de nomes, sendo a única dificuldade evitar confundir o grande nome YHWH (Jeremias 44: 26) com o pequeno YH (Salmos 68:4) » (Uma história do Nome, página 45) (YHWH: IeUA, YH: IA (diminutivo do Nome)).

    Da etimologia científica de um nome ao seu sentido espiritual

    Na Bíblia, um nome hebraico ou aramaico tem um significado etimológico intrínseco que qualquer pessoa que fala essas línguas, pode entender. No entanto, a essa etimologia científica é adicionada uma significância (ou mensagem) espiritual bíblica que explica o significado desse nome, sua autoridade, sua missão. Veja vários exemplos conhecidos:

    – Jesus: etimologia científica: Yeshua ou Yehoshua em hebraico significa « Ieua (Jeová) é salvação ». A mensagem ou significado espiritual de seu nome: « Ele salvará seu povo dos pecados deles » (Mateus 1:21).

    – Noé: etimologia científica: descanso. O significado espiritual de seu nome: consolo: « Este nos trará consolo, aliviando-nos do nosso trabalho e do esforço doloroso das nossas mãos, causados pelo solo que Jeová amaldiçoou » (Gênesis 5:29).

    – Israel: etimologia científica: luta com Deus. O significado espiritual de seu nome: Lute e persevere com Deus e com os homens: « Seu nome não será mais Jacó, mas sim Israel, pois você lutou com Deus e com homens e por fim saiu vencedor » (Gênesis 32:28).

    – Barnabé (nome de origem aramaica): etimologia científica: Filho da profecia. O significado espiritual de seu nome: Filho da consolação: « Assim fez José, a quem os apóstolos chamavam de Barnabé (que traduzido significa “filho do consolo”) » (Atos 4:36).

    Aqui está a explicação encontrada em « Uma história do Nome Divino » (página 41), sobre essas discrepâncias entre a etimologia científica de um nome e seu significado espiritual ou mensagem bíblica:

    « Podemos notar o « abismo » que separa esses dois tipos de etimologias: em vez de tentar fazê-las coincidir, devemos lembrar que a explicação dessas diferenças é sempre a mesma: o objetivo das definições bíblicas é fornecer uma mensagem religiosa. Acima de tudo, qual seria o sentido de explicar a um hebreu o significado de um nome hebraico? Assim, é óbvio para um hebreu que o nome Noé significa cientificamente « descanso », mas o versículo de Gênesis 5:29 nos informa que esse « descanso » significará biblicamente « um consolo », porque Noé iria desempenhar um papel profético consolador.

    Alguns pensam que a afirmação de Ieua (Jeová) sobre o seu nome, « Eu Me Tornarei O Que Eu Decidir Me Tornar », deve ser considerada como uma etimologia científica do nome, permitindo ao mesmo tempo, uma vocalização mais exata do Nome (Êxodo 3:14). Essa interpretação tem dois grandes obstáculos:

    1 – O próprio Nome, Ieua (Jeová) (YHWH), não possui uma etimologia científica hebraica comprovada. O que parece lógico: dizer que o Nome próprio Jeová teria uma etimologia científica seria um anacronismo que sugeriria que a língua hebraica precederia a existência do Nome Divino. Ora, o Nome está intimamente associado a um Deus eterno que não teve princípio (Gênesis 1: 1)… Além disso, de acordo com as declarações inspiradas do apóstolo Paulo, não parece que nos céus se fale hebraico (1 Coríntios 13:1 « em linguas dos anjos »). É mais lógico pensar que a língua hebraica seria construída em torno do Nome, permitindo que até as crianças possaram o vocalizar com toda  simplicidade (é pronunciado de acordo com suas letras para usar a expressão do Talmude, consistindo nas três consoantes/vogais base para a leitura (YHW) (Matres Lectionis): « Jesus lhes disse: “Sim. Vocês nunca leram o seguinte: ‘Da boca de crianças e de bebês fizeste sair louvor’? » (Mateus 21:16 compare com 11:25).

    2 – O contexto do livro de Êxodo mostra que os israelitas sabiam o nome do Deus de seus antepassados ​​(Abraão, Isaac e Jacó) e sua vocalização não apresentava nenhum problema. A resposta de Deus « Eu Me Tornarei O Que Eu Decidir Me Tornar » não é uma etimologia científica de seu Nome (que teria ajudado Moisés a vocalizar melhor o Nome), mas uma mensagem espiritual sobre o « memorial » de seu Nome (Êxodo 3:15).

    Conclusão sobre a pronúncia do nome divino

    « Fora da vocalização massorética, existem vários métodos para encontrar como se pronunciam os nomes no primeiro século d.C. A etimologia bíblica (que, na verdade, é um ensino religioso), em essência científica, não se usa. Os três outros métodos, por outro lado, dão resultados concordantes. No caso do Tetragrammaton, esses três métodos sucessivamente fornecem as três pronúncias, Iaô (método da testemunha: comparação com os nomes da Septuaginta), Yehowah (método onomástico: comparação com nomes teofóricos), Ihûa (método de leitura das letras). O exame do contexto histórico explica a discrepância em Iaô, porque naquele tempo o substituto hebraico YHW, ou seu O homólogo aramaico YW ainda era amplamente utilizado entre os judeus. (…). Portanto, existe um bom acordo entre as duas pronúncias Yehowah e Ihûa, tão satisfatórias quanto Yehudah e Ihuda (Judá), Yeshua e Isûa (Jesus), etc. Em vista dessa concordância, deveria ter sido fácil obter a unanimidade na vocalização!  » (A História do Nome, página 54).

    ***

    Deus Tem um Nome (YHWH) (Ezequiel 38:23)

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  • O que é o pecado?

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    O pecado é uma expressão bíblica genérica daquilo que não cumpre mais, impessoalmente (sem sentimento), os critérios da Santidade de Deus, portanto, é um processo que leva à morte programada da criação afligida pelo pecado (que não é mais santa do ponto de vista de Deus). O leitor atento pode ter uma ideia muito mais concreta da alternância entre o que é considerado “santo” e, ao contrário, o pecado, do ponto de vista de Deus, lendo o livro de Levítico. É muito importante entender para o resto das explicações, que esta qualidade não está absolutamente ligada aos sentimentos de Deus, mas sim ao que constitui a essência de suas ações e sua criação. O desaparecimento do pecado é feito por expiação, a fim de satisfazer o critério da santidade divina. A Santidade de Jeová Deus está diretamente relacionada a uma necessidade constante de sacrifício expiatório que apaga o pecado, ou aquilo que não está em conformidade com os padrões divinos e eternos do que é santo: « Pois eu sou Jeová, que os tirou da terra do Egito a fim de ser o seu Deus; sejam santos, porque eu sou santo » (Levítico 11:44,45).

    É muito importante entender que a santidade de Deus é o que define a própria essência de todas as suas ações, e que é desprovida de todo sentimento, é completamente impessoal (no nível dos sentimentos). O que significa que toda a sua criação deve ser santa e pura. No entanto, se por acaso uma parte da criação deixar de satisfazer esses critérios impessoais (sem sentimento) de santidade, inevitavelmente desaparecerá. O aparecimento acidental do pecado na humanidade levou à destruição de toda a humanidade, precisamente em virtude desta lei impessoal (sem sentimento) da Santidade de Deus: « É por isso que, assim como por meio de um só homem o pecado entrou no mundo, e a morte por meio do pecado, e desse modo a morte se espalhou por toda a humanidade, porque todos haviam pecado » (Romanos 5:12). “Pois o salário pago pelo pecado é a morte, mas o dom dado por Deus é a vida eterna por Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6:23). A primeira parte deste versículo, mostra que a necessidade da santidade (lei impessoal desprovida de sentimento), faz com que o pecado leve à morte, para fazê-lo desaparecer. Considerando que Deus é amor, Ele faz os arranjos para nos dar vida eterna por meio do resgate (Mateus 20:28).

    Deus tornou possível reverter uma situação desesperadora para toda a humanidade, com vistas à sua redenção. A expressão do Amor de Deus é vista nas provisões específicas que Ele fez para a Redenção da humanidade perdida em um processo de morte irreversível, causada pelo pecado (João 3:16). A humanidade que obterá a vida eterna no futuro pertencerá a Deus, sob esta redenção ou resgate pela ressurreição. (A questão do pecado, perdão pela expiação e o resgate pela ressurreição, é amplamente tratada na página intitulada « AS COISAS BOAS », deste site (yomelias.com)).

    ***

    O SACRIFÍCIO DE CRISTO QUE SALVA A HUMANIDADE OBEDIENTE

    O sacrifício de Cristo tem um valor de expiação (com o seu sangue) e o valor de resgate (com o seu corpo). É importante fazer a diferença entre os dois valores (expiação e resgate), porque o sentido profético e enigmático dos sacrifícios fazem essa distinção (Hebreus 10: 1). Vamos estudar o que é a expiação que remove o pecado, que permite o perdão de Deus e que leva à vida. Veremos que há uma expiação que remove o pecado pela destruição e que leva a morte do pecador. Esta compreensão nos ajudará a entender o por que a grande tribulação está ligada com a expiação que remove o pecado da humanidade. Haverá uma expiação que conduz à vida (sobre o valor de expiação do sangue de Cristo) e uma propiciação que levará à morte (no valor da expiação do sangue do pecador) ou destruição. Finalmente, serão estudados os sacrifícios da Lei que significam o resgate que permite seguir vivendo.

    A expiação que conduz à vida e expiação que leva à destruição

    A palavra hebreia e bíblica traduzida para português, expiação, corresponde a “kippur” (transcrição das letras hebreias) (H3725 Strong’s Concordance), cuyo significado es “tapar”, que vem da palavra “kaphar” (H3722 Strong’s Concordance). A palavra hebreia para “perdão”, é “calach” (H5545 Strong’s Concordance). O fato que as duas palavras, “expiação” e “perdão”, estão ligadas, não impede que sejam fundamentalmente diferentes.

    Expiação não é perdão

    O grande erro é pensar que a expiação é sinônimo de perdão. Especificamente, a expiação é a necessidade absoluta (impessoal) de santidade, em fazer desaparecer o pecado. De fato  a expiação é uma destruição que leva à morte do pecador (Romanos 6:23). Essa expiação em forma de destruição, « cobre » ou « tapa » o pecado. Enquanto o perdão divino, é para manter vivo o humano pecador (descendente de Adão), respeitando a necessidade absoluta de expiação, sobre a base do sacrifício de Cristo (valor expiatório (sangue)) (Hebreus 9:22).

    É por esta razão que nossos pecados são perdoados com base no valor expiatório do sangue de Cristo derramado (uma vez para sempre, no 14 de Nisã, 33 E.C. (não no valor de resgate (ou troca) do sacrifício (do corpo) de Cristo).

    Por exemplo, para os judeus da religião judaica, o dia da expiação, no dia 10 de TISHRI, que é chamado em Hebraico « YOM KIPPUR » (YOM = dia) + (KIPPUR = expiação) é também chamado do grande perdão. O que É VERDADE, e o que É FALSO.

    É VERDADE : Haverá um Grande Perdão

    O bode para Azazel, é o símbolo deste grande perdão de Deus: a pesar de ser portador dos pecados da nação (Israel), o bode ficava vivo, mas longe da vista de Deus, para não lembrar-se dos seus pecados (Salmos 103:12): « Mas o bode designado por sorte para Azazel deve ser trazido vivo perante Jeová para se fazer expiação sobre ele, a fim de que possa ser enviado ao deserto, para Azazel.(…) Arão porá ambas as mãos sobre a cabeça do bode vivo e confessará sobre ele todos os erros dos israelitas, todas as transgressões e todos os pecados deles; ele os porá sobre a cabeça do bode e o enviará ao deserto pela mão de um homem designado para isso. O bode levará sobre si todos os erros deles a uma região desabitada. Ele enviará o bode ao deserto »(Levítico 16:10, 21, 22).

    Falando da grande tribulação, é verdade que o 10 de TISRI, haverá o grande perdão de Deus. Uma parte da humanidade vai sobreviver a este momento dramático. No entanto, este grande perdão de Deus será com base numa expiação (feita no dia 14 de nisã de 33 EC (uma vez por sempre)): o valor EXPIATÓRIO do sangue de Cristo: “Depois disso eu vi uma grande multidão, que nenhum homem era capaz de contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de compridas vestes brancas, e havia folhas de palmeiras nas suas mãos. Clamavam em alta voz: “Devemos a salvação ao nosso Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro.” (…) Em vista disso, um dos anciãos me disse: “Quem são esses que vestem compridas vestes brancas, e de onde vieram?” Assim, eu lhe disse imediatamente: “Meu senhor, é o senhor quem sabe.” Ele me disse: “Esses são os que saem da grande tribulação; eles lavaram suas vestes compridas e as embranqueceram no sangue do Cordeiro” (Apocalipse 7:9,10,13,14).

    É FALSO : Não haverá Perdão

    O bode sacrificado, que morre é o símbolo da expiação com destruição (que tapa o pecado) sem perdão, particularmente durante a grande tribulação (Apocalipse (Revelação) 14:18-20 ; 19:11-21). A expiação sem o perdão de Deus é nem mais nem menos do que a destruição do pecador (sem misericórdia), cuja sangue fica na sua cabeça: “Davi lhe disse: “Que o seu sangue recaia sobre a sua cabeça, porque a sua própria boca o condenou, quando disse: ‘Eu matei o ungido de Jeová.’” (2 Samuel 1:16; Josué 2:19; 1Reis 2:32,33,37; Ezequiel 33:4; Atos 16:6). A expressão bíblica, “culpa de sangue”, significa que o pecador não terá o perdão de Deus, por conseguinte, o seu sangue fica na sua cabeça, fazendo uma expiação de destruição sem misericórdia, na sua morte (destruição).

    * “Quando estiverem dizendo: “Paz e segurança!”, então virá instantaneamente sobre eles a repentina destruição, assim como as dores de parto vêm sobre a mulher grávida, e eles de modo algum escaparão” (1 Tessalonicenses 5:3). É verdade que no 10 de Tisri, alguns dirão “Paz e segurança!”, pensando no Perdão de Deus, sem ter fê no valor expiatório do sangue de Cristo, mas o resultado será a destruição na grande tribulação.

    O Resgate que permite a Cura das Nações,

    o Rejuvenecimento y a Resurrecção

    É o mesmo, entre o significado da palavra “resgate”, “expiação” e “perdão”: se confundem porque são valores muito ligados entre eles e complementários. Para resumir a complementaridade das três expressões: O perdão é o resultado da expiação a favor do perdoado (sobre a base do sangue do Cristo (Hebreus 9:22)). O Resgate (que é o fato que o pecador segue vivendo) é o resultado do Perdão, porque sem perdão não há Resgate. Por conseguinte, o Resgate é o resultado da Expiação preliminar. Antes dum milagre, Jesus Cristo fez a ligação entre a necessidade do perdão (de Deus) antes da possibilidade de cura (que envolve o resgate) (Ler Isaías 33:24 e Mateus 9:5).

    “Então ouvi uma voz alta do trono dizer: “Veja! A tenda de Deus está com a humanidade; ele residirá com eles, e eles serão o seu povo. O próprio Deus estará com eles. 4 Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem haverá mais tristeza, nem choro, nem dor. As coisas anteriores já passaram.” (Apocalipse 21:3,4; Isaías 35:5,6; João 5:28,29; Atos 24:15).

    ***

    Vocês conhecerão a verdade, e a verdade os libertará

    (João 8:32)

    O que é essa verdade e como nos liberta?

    Entre os leitores da Bíblia e especialmente alguns instrutores da Palavra de Deus, essa declaração é entendida em termos dum conhecimento da verdade bíblica que libertaria alguém das mentiras religiosas comumente ensinadas em muitas congregações cristãs. Por exemplo, saber que a Bíblia não ensina a existência do purgatório, do limbo ou dum inferno de fogo, onde os ímpios seriam torturados eternamente, tem um efeito libertador nas pessoas. De fato, é reconfortante saber que mentiras religiosas como o fogo do inferno, o purgatório, a trindade, a imortalidade da alma e outras superstições relacionadas ao ocultismo não são ensinadas na Bíblia. De certa forma, o conforto da verdade bíblica tem um efeito libertador sobre as pessoas que foram escravizadas por essas superstições e falsos ensinamentos religiosos. Entretanto, é apropriado aplicar a declaração de Cristo (acima) no contexto dum conhecimento preciso da Bíblia que nos libertaria das mentiras religiosas? De acordo com o contexto do Evangelho de João, tal explicação não respeita o contexto imediato da declaração de Cristo e nem mesmo o contexto geral de todo o Evangelho de João.

    Leiamos a declaração de Cristo, desta vez no seu contexto imediato: « Então Jesus disse aos judeus que acreditaram nele: “Se vocês permanecerem nas minhas palavras, são realmente meus discípulos; vocês conhecerão a verdade, e a verdade os libertará.” Responderam-lhe: “Somos descendentes de Abraão e nunca fomos escravos de ninguém. Como é que você diz: ‘Vocês ficarão livres’?” Jesus lhes respondeu: “Digo-lhes com toda a certeza: Todo aquele que peca é escravo do pecado. Além disso, o escravo não permanece na casa para sempre; o filho permanece para sempre. Portanto, se o Filho os libertar, vocês serão realmente livres. Sei que vocês são descendentes de Abraão. Mas vocês procuram me matar, porque não aceitam as minhas palavras. Eu falo do que vi enquanto estava com o meu Pai, mas vocês fazem o que ouviram do seu pai.” Em resposta, eles lhe disseram: “Nosso pai é Abraão.” Jesus lhes disse: “Se vocês fossem filhos de Abraão, fariam as obras de Abraão. Mas o fato é que vocês procuram matar a mim, um homem que lhes disse a verdade que ouviu de Deus. Abraão não agiu assim. Vocês fazem as obras do seu pai.” Eles lhe disseram: “Não nascemos de imoralidade. Temos um só Pai, Deus” » (João 8:31-41).

    Que tipo de verdade é essa? Qual é essa verdade da qual Jesus Cristo fala? Este é todo o conhecimento contido na Palavra de Deus ou algo mais?

    Jesus Cristo explica que permanecer em sua Palavra permitirá que alguém conheça esta verdade que o libertará. Os interlocutores judeus ficam ofendidos com o que Cristo diz porque isso implica que eles são escravos, enquanto são descendentes dum homem livre, Abraão. Há um mal-entendido entre o que Cristo diz e o que os judeus entenderam, por isso Jesus Cristo esclarece seu pensamento. Ele lhes diz que é a escravidão do pecado, ou seja, a condição pecaminosa que toda a humanidade herdou de Adão. Essa escravidão leva à morte (Romanos 5:12). Então, com delicadeza, ele os faz entender que é ele, Cristo, quem tem os meios para libertá-los. Jesus Cristo se apresenta como a personificação da verdade que liberta: “Portanto, se o Filho os libertar, vocês serão realmente livres” (João 8:36). Esse entendimento é reforçado por outra declaração que ele fez algum tempo depois: « Jesus lhe respondeu: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim » » (João 14:6). Portanto, é óbvio que usar este texto de João 8:32 para explicar que a verdade bíblica liberta das mentiras religiosas é simplesmente impreciso e não respeita o contexto desta declaração de Cristo.

    Embora Jesus Cristo se refira a si mesmo como a verdade que liberta, explica mais especificamente no restante de sua declaração: « Digo-lhes com toda a certeza: Se alguém obedecer às minhas palavras, nunca jamais verá a morte » (João 8:51). Os fundamentalistas religiosos judeus levam sua declaração ao pé da letra, enquanto Jesus Cristo se refere a nunca ver a morte sem a possibilidade de ressurreição. Por exemplo, em outra ocasião, falando aos saduceus que não acreditavam na ressurreição, ao se referir a essa esperança, Jesus Cristo se falou de Abraão, Isaque e Jacó como estando « vivos » na perspectiva dessa esperança: « A respeito da ressurreição dos mortos, vocês não leram o que lhes foi falado por Deus, que disse:  ‘Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó’? Ele é o Deus, não de mortos, mas de vivos » (Mateus 22:31,32).

    Então, essa verdade que liberta da escravidão do pecado que leva à morte é a fé na verdade que é Jesus Cristo, que leva à vida eterna: « Pois o salário pago pelo pecado é a morte, mas a dádiva que Deus dá é a vida eterna por Cristo Jesus, nosso Senhor » (Romanos 6:23).

    ***

    Ele é mais do que o símbolo da maldade

    Jesus Cristo descreveu o diabo de forma muito concisa: “Ele foi um assassino quando começou, e não permaneceu na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele fala a mentira, está fazendo o que lhe é próprio, porque é um mentiroso e o pai da mentira” (João 8:44). Satanás, o diabo, não é a abstração do mal, mas uma pessoa espiritual real (Mateus 4:1-11). Da mesma forma, os demônios são também anjos que se tornaram rebeldes que seguiram o exemplo do diabo (Gênesis 6:1-3; Judas versículo 6: “E os anjos que não mantiveram sua posição original, mas abandonaram sua própria morada correta, ele reservou, em correntes eternas e em densa escuridão, para o julgamento do grande dia »).

    Quando está escrito ele « não permaneceu na verdade », isso mostra que Deus criou aquele anjo sem pecado e sem qualquer traço de maldade em seu coração e no início de sua vida, tinha um “bom nome” (Eclesiastes 7:1a). Porém, ele não perseverou em sua integridade, ele cultivou o orgulho em seu coração, e com o tempo ele se tornou “diabo”, que significa caluniador, e Satanás, oponente. Seu antigo e « bom nome » e sua antiga boa reputação, foram substituídos por um nome vergonhoso: Satanás o diabo. Na profecia de Ezequiel (capítulo 28), contra o orgulhoso rei de Tiro, é claramente aludido ao orgulho do anjo que se tornou « diabo » e « Satanás »: ​​ »Você era o modelo da perfeição, Cheio de sabedoria e perfeito em beleza. Você estava no Éden, jardim de Deus. Estava adornado com todo tipo de pedras preciosas: Rubi, topázio, jaspe, crisólito, ônix, jade, safira, turquesa e esmeralda; E os engastes e suportes delas eram feitos de ouro. Tudo isso foi preparado no dia em que você foi criado. Eu o designei como o querubim protetor, o ungido. Você estava no monte santo de Deus e andava por entre pedras de fogo. Você era íntegro nos seus caminhos desde o dia em que foi criado Até que se achou injustiça em você » (Ezequiel 28:12-15). Por seu ato de injustiça no Éden, ele se tornou um « mentiroso » que causou a morte de todos os descendentes de Adão (Gênesis 3; Romanos 5:12). Atualmente, é Satanás, o diabo, que governa o mundo: “Agora este mundo está sendo julgado; agora será expulso o governante deste mundo” (João 12:31; Efésios 2:2; 1 João 5:19).

    Satanás, o diabo, será destruído para sempre: « O Deus que dá paz esmagará em breve a Satanás debaixo dos pés de vocês » (Gênesis 3:15; Romanos 16:20).

    ***

    A Comemoração da Morte de Jesus Cristo (Lucas 22:19)

    O Homem Espiritual e o Homem Físico (1 Coríntios 2:14-16)

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  • Pastores Cristãos, como vocês têm se comportado neste assunto?

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    Berger2

    O mundo foi vítima duma experimentação global com um produto químico que foi injetado por motivos baseados numa afirmação falsa. Pfizer não teria testado a eficácia de suas vacinas na transmissão do vírus. No entanto, muitos pastores cristãos têm pressionado as ovelhas de sua congregação para que sejam injetadas, com base na falsa afirmação da « vacina » que impediria a transmissão do vírus. Ainda mais grave, essa pressão foi exercida sobre os jovens que, em sua maioria, não corriam perigo se não fossem injetados.

    Dezenas de milhares de pessoas morreram como resultado dessa injeção experimental. Milhões de pessoas em todo o mundo tiveram sequelas extremamente graves como resultado dessa injeção experimental. E esse excesso de mortalidade observado nos últimos tempos, mesmo entre os jovens? No entanto, para minimizar a gravidade das sequelas, alguns analisam a situação em termos de estatísticas… Mas para Jeová Deus, a morte dum único ser humano inocente não é de forma alguma uma « estatística »… Em ou seja, se um pastor cristão encorajasse tal injeção experimental, na escala da congregação pela qual ele seria responsável perante Jeová Deus e Jesus Cristo, e que isso teria causado sérias sequelas, ver a morte de apenas uma de suas ovelhas, em que situação ele se encontra diante de Deus e de seu Filho?

    Aqui está o que podemos ler em Deuteronômio, a respeito da descoberta do corpo dum homem morto no campo: « Se alguém for encontrado morto em algum campo da terra que Jeová, seu Deus, lhe dá como propriedade, e não se souber quem o matou, seus anciãos e juízes devem sair e medir a distância entre o cadáver e as cidades ao redor. Então os anciãos da cidade que estiver mais próxima do cadáver devem pegar uma novilha do rebanho, que nunca tenha sido usada para trabalhar e que nunca tenha puxado nada com um jugo, e os anciãos daquela cidade devem levar a novilha para baixo, a um vale em que corra água, que não tenha sido lavrado nem semeado, e devem quebrar a nuca da novilha ali no vale. E os sacerdotes levíticos virão, porque Jeová, seu Deus, os escolheu para servi-lo, para proferir bênçãos em nome de Jeová. Eles dirão como devem ser resolvidos todos os casos que envolvem violência. Então todos os anciãos da cidade que estiver mais próxima do cadáver devem lavar as mãos por cima da novilha cuja nuca foi quebrada no vale e devem dizer: ‘Nossas mãos não derramaram este sangue, e nossos olhos não o viram ser derramado. 8 Não condene o teu povo Israel, que resgataste, ó Jeová, e não deixe que a culpa pelo sangue inocente permaneça entre o teu povo Israel.’ Então eles não terão culpa de sangue. Assim você eliminará do seu meio a culpa pelo sangue inocente, fazendo o que é certo aos olhos de Jeová » (Deuteronômio 21:1-9).

    Para Jeová Deus e seu Filho Rei Jesus Cristo, a morte de até mesmo uma de suas ovelhas congregacionais não é nada trivial de acordo com Deuteronômio 21:1-9. Convém, que em cada congregação cristã, os pastores façam seu exame de consciência, a respeito deste assunto e tirem as consequências… Eles cumprem, sim ou não, ainda as condições de pastores cristãos (Leia 1 Timóteo 3:1-7)?

    Código de Nuremberg – 1947

    1.O consentimento voluntário do ser humano é absolutamente essencial. Isso significa que as pessoas que serão submetidas ao experimento devem ser legalmente capazes de dar consentimento; essas pessoas devem exercer o livre direito de escolha sem qualquer intervenção de elementos de força, fraude, mentira, coação, astúcia ou outra forma de restrição posterior; devem ter conhecimento suficiente do assunto em estudo para tomarem uma decisão lúcida. Esse último aspecto exige que sejam explicados às pessoas a natureza, a duração e o propósito do experimento; os métodos segundo os quais o experimento será conduzido; as inconveniências e os riscos esperados; os efeitos sobre a saúde ou sobre a pessoa do participante, que eventualmente possam ocorrer, devido à sua participação no experimento. O dever e a responsabilidade de garantir a qualidade do consentimento repousam sobre o pesquisador que inicia ou dirige um experimento ou se compromete nele. São deveres e responsabilidades pessoais que não podem ser delegados a outrem impunemente.

    2.O experimento deve ser tal que produza resultados vantajosos para a sociedade, que não possam ser buscados por outros métodos de estudo, mas não podem ser casuísticos ou desnecessários na sua natureza.

    3. O experimento deve ser baseado em resultados de experimentação em animais e no conhecimento da evolução da doença ou outros problemas em estudo; dessa maneira, os resultados já conhecidos justificam a realização do experimento.

    4. O experimento deve ser conduzido de maneira a evitar todo sofrimento físico ou mental desnecessários e danos.

    5. Não deve ser conduzido qualquer experimento quando existirem razões para acreditar que pode ocorrer morte ou invalidez permanente; exceto, talvez, quando o próprio médico pesquisador se= submeter ao experimento.

    6. O grau de risco aceitável deve ser limitado pela importância humanitária do problema que o experimento se propõe a resolver.

    7. Devem ser tomados cuidados especiais para proteger o participante do experimento de qualquer possibilidade de dano, invalidez ou morte, mesmo que remota.

    8. O experimento deve ser conduzido apenas por pessoas cientificamente qualificadas. O mais alto grau de habilidade e cuidado deve ser requerido de aqueles que conduzem o experimento, através de todos os estágios deste.

    9. O participante do experimento deve ter a liberdade de se retirar no decorrer do experimento, se ele chegou a um estado físico ou mental no qual a continuação da pesquisa lhe parecer impossível.

    10. O pesquisador deve estar preparado para suspender os procedimentos experimentais em qualquer estágio, se ele tiver motivos razoáveis para acreditar, no exercício da boa fé, habilidade superior e cuidadoso julgamento, que a continuação do experimento provavelmente resulte em dano, invalidez ou morte para o participante.

    ***

    O Homem Espiritual e o Homem Físico (1 Coríntios 2:14-16)

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  • Nunca esqueça o que fizeram

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    Casus Belli mundial contra a Integridade do Corpo Humano na Guerra Mundial NRBQ (Nuclear, Radiológico, Biológico, Químico)

    (Ezequiel 34)

    Forget5

    « Filho do homem, profetize contra os pastores de Israel. Profetize aos pastores o seguinte: ‘Assim diz o Soberano Senhor Jeová: “Ai dos pastores de Israel, que só cuidam de si mesmos! Não é do rebanho que os pastores deviam cuidar? Vocês comem a gordura, vestem-se com a lã e abatem o animal mais gordo, mas não cuidam do rebanho. Não fortaleceram as fracas, nem trataram as doentes, nem enfaixaram as que estavam feridas, nem trouxeram de volta as desgarradas, nem foram procurar as perdidas; em vez disso, vocês as dominaram com dureza e tirania. Assim, elas foram espalhadas porque não havia pastor; elas foram espalhadas e se tornaram alimento para todos os animais selvagens. Minhas ovelhas se perderam por todos os montes e por todas as colinas elevadas; minhas ovelhas foram espalhadas por toda a face da terra, sem que ninguém fosse procurá-las, nem fosse buscá-las” (Ezequiel 34:2-6).

    O mundo vive atualmente, desde novembro de 2019, de fato, um Casus Belli, uma guerra mundial do tipo NRBQ, contra a integridade do corpo humano dos povos (ovelhas espalhadas). O corpo humano foi criado por Deus e dado como herança divina, para cuidar dele, como um templo em que vivemos e deveria ser habitado pelo espírito de Deus: « Vocês não sabem que são templo de Deus e que o espírito de Deus mora em vocês? » (1 Coríntios 3:16). O nosso corpo e a vida que o anima não pertencem a nenhum estado, nem mesmo a nenhuma entidade religiosa terrestre.

    Este Casus Belli mundial contra a integridade do corpo humano, que Deus nos confiou, não é feito com tanques, bombas e canhões. É organizado tendo como contexto o tráfico internacional de vírus militares (saídos dum laboratório do tipo P4 (fabricando oficialmente vírus militares no contexto de guerras do tipo NRBQ)) e com uma propaganda habilmente orquestrada (engenharia social), visando aterrorizar as pessoas ou os povos em geral. O princípio básico desses laboratórios da morte é coletar vírus que são normalmente encontrados na natureza, no reino animal, e são basicamente inofensivos para os humanos; geralmente não são transmissíveis e, se forem, geralmente não são mortais. Esses laboratórios demoníacos trabalham para tornar esses vírus transmissíveis aos humanos por « sequenciamento », um processo extremamente complexo que pode levar vários meses. O objetivo diabólico é obter um « ganho de função », isto é, neste caso de figura, fazer com que este (ou estes) vírus seja mortal para o homem. Ao mesmo tempo, aumentando a letalidade deste vírus militar manufaturado (as referências ou patentes para esses vírus militares podem ser encontradas no NIH GenBank ou em alguns arquivos da OMS (pelo menos duma subsidiária dum, desses países). Aliás, o NIH suprimiu informações dos laboratórios de Wuhan sobre o sequenciamento genético do vírus militar, de acordo com a FOIA do Watchdog (30 de março de 2022)) (O que está acontecendo em Xangai?).

    (Crédito Social com Estilo Chinês e a Agenda 2030: a agenda foi adotada pela ONU em setembro de 2015 após dois anos de negociações envolvendo governos e sociedade civil. A Agenda 2030 faz parte de uma ideologia globalista, particularmente nos países da OTAN zona e seus parceiros (Europa Ocidental, Canadá, Austrália e Nova Zelândia…). É nestas áreas do mundo que a ideologia fundamentalista e sectária do « covidismo », que mina a integridade corporal dos povos, se enraizou (A situação em Xangai (China) é uma ilustração disso levado ao extremo e em muitos respeito, pode nos dar um vislumbre futuro desse tipo de ditadura na escala de vários estados unidos, até mesmo do mundo). Situações de “pandemia” global, ou emergência climática, são pretextos prontos para estabelecer uma ditadura, de forma progressiva e oculta, sobre todos os povos. O estabelecimento “voluntário” de “crédito social” na Itália (Bolonha e Roma (final de março de 2022)), é apenas o início deste processo, que faz parte do estabelecimento futuro, latente e perverso, de uma obrigação »).

    Após a difusão, obviamente « fortuita » (não verificável numa direção como na outra), deste vírus militar letal, segue-se uma campanha da imprensa mundial, que certificará que se trata de um acidente do tipo « fuga », como numa usina nuclear, enquanto um laboratório P4, é um dos lugares mais seguros do mundo. Dirão, por exemplo, que vem do reino animal, sendo uma meia verdade, porque é verdadeiro e falso, portanto falso (verdadeiro + falso = falso). Segue-se uma segunda etapa, essencialmente baseada na engenharia social propagandista, baseada no medo com repetidas mensagens mórbidas e relatos, para assustar as pessoas e primeiro para insistir no fato de que não há remédio médico, nem mesmo nenhuma molécula para poder curar deste vírus militar. A única solução é esperar pela injeção química messiânica que salvará a vida da humanidade.

    Este Casus Belli é acompanhado por uma experimentação de terapia gênica em massa em corpos humanos saudáveis, não doentes, em escala internacional, em todos os povos (as ovelhas espalhadas). São produtos químicos injetáveis, de maneira aproximadamente coercitiva (em desafio ao Código de Nuremberg – 1947 (veja os 10 artigos no final da página) (A atual terapia gênica mundial, ainda está oficialmente, em fase de experimentação, portanto, enquadra-se perfeitamente no marco legal do Código de Nuremberg – 1947)). Alguns governantes de nações ou grupos de nações, que ordenam as repetidas injeções desses venenos em corpos humanos saudáveis, têm laços de interesse financeiro conhecidos de todos, diretos ou indiretos.

    Este Casus Belli do tipo NRBQ, usa a mídia corrompida pelo dinheiro e coordenada entre si como uma ferramenta de propaganda à la Goebbel (porta-voz do regime nazista de Hitler). É do conhecimento geral a soldo de muitos oligarcas bilionários corruptos, que também influenciam muitos governos (os pastores que só cuidam de si mesmos). O objetivo é de criar uma realidade inventada (surrealidade), de modo a assustar o povo (As ovelhas espalhadas), para desorientá-los psicológica e mentalmente, para fazê-los adotar comportamentos completamente irracionais, por sucessivas decisões contraditórias e mentiras totalmente assumidas. Por meio dessa administração na forma de engenharia social de assédio e tortura mental de longo prazo, esses pastores que só cuidam de si mesmos, obtêm o consentimento por esgotamento nervoso e mental das ovelhas espalhadas, com uma coerção latente (ver Ezequiel 34).

    Muitos médicos, enfermeiras, atendentes e empregadas para a limpeza, trabalhando na assistência médica, estiveram na linha de frente para prestar assistência às pessoas afetadas pelo vírus militar. Muitos pagaram por isso com a vida. Jeová Deus e seu Filho, Jesus Cristo, não se esquecerão deles, na hora da ressurreição (Atos 24:15; Hebreus 6:10). Os homens e mulheres corajosos que até agora denunciaram este Casus Belli, pagaram por isso com a vida para alguns, com confinamento solitário e prisão para outros sendo tratados como « conspiradores », termo cunhado, pela CIA em 1965, seguindo a Comissão Warren (relatorio oficial das circunstâncias do assassinato de JFK).

    Aliás, as atuais comissões senatoriais são, de fato, verdadeiras peças de teatro mórbidas. Observamos um diabólico interpretação de papéis entre essas comissões de « inquéritos », que fazem um jogo de apuração com as pessoas convocadas e interrogadas, e depois aquelas, ao final, saem como entraram, ou seja, livres para continuar seus atos sórdidos. Essas comissões senatoriais ignoram o papel dos promotores, juízes e tribunais, que deveriam prender e julgar esses assassinos, esses filhos de Josef Mengele, que realizaram essas injeções de genes experimentais de massas, que causaram a morte de centenas de milhares de homens, mulheres e crianças em todo o mundo e milhões de consequências debilitantes para aqueles que sobreviveram. Esses mentirosos assassinos aplicam a lógica do suicídio coletivo de povos, como Jim Jones e David Koresh, gurus de seitas que não queriam morrer sozinhos, mas que queriam ser acompanhados em sua loucura por suas centenas de seguidores que « se suicidaram ». Vivemos também, numa lógica de destruição massiva global, econômica, diplomática, que provoca guerras e destruição de povos. Eles estão na mesma lógica da corrida assassina e precipitada que esses dois líderes da seita.

    Como estamos muito próximos da Grande Tribulação, uma profecia do Apocalipse e do livro de Daniel está se cumprindo diante de nossos olhos: « Ele me disse também: “Não sele as palavras da profecia deste rolo, pois o tempo determinado está próximo. Que o injusto continue em injustiça, e que o imundo continue na sua imundície; mas que o justo continue em justiça, e que o santo continue em santidade » » (Apocalipse 22:10,11). « Muitos se purificarão, se embranquecerão e serão refinados. E os maus farão o que é mau, e nenhum dos maus entenderá; mas os que têm discernimento entenderão” (Daniel 12:10). Até que o Rei Jesus Cristo varra esses patifes da face da terra durante a Grande Tribulação (Apocalipse 19:11-21), aqueles que praticam a justiça em seus corações fazem esta oração diariamente ao Pai Celestial, Jeová Deus: « Finalmente, irmãos, persistam em orar por nós, para que a palavra de Jeová continue a se espalhar rapidamente e a ser glorificada, assim como se dá entre vocês, e que sejamos livrados de pessoas más e perversas, pois a fé não é propriedade de todos. Mas o Senhor é fiel, e ele os fortalecerá e os protegerá do Maligno » (2 Tessalonicenses 3:1-3).

    Nesta situação diabólica mundial, que ataca a integridade corporal de homens, mulheres e até, também, infelizmente, das crianças, o que deve fazer o cristão que deseja agradar a Jeová Deus e a seu Filho Jesus Cristo?

    Jeová pede a todos que cuidem deste templo: « Portanto, eu lhes suplico, irmãos, pelas compaixões de Deus, que apresentem o seu corpo como sacrifício vivo, santo e aceitável a Deus, prestando assim um serviço sagrado com a sua faculdade de raciocínio » (Romanos 12:1). Este corpo foi projetado desde o início para um serviço sagrado a Deus, ou seja, para se conformar ao propósito que originalmente pretendia na época da criação de Adão e Eva (Gênesis 1:26-28).

    Tomar medicamentos é uma decisão pessoal, pesando os riscos para sua vida. Deve ser feito em um ambiente médico, para ser tratado. Este tratamento não deve ser feito sob coerção governamental ou moral, por exemplo, na estrutura duma congregação. Se fosse esse o caso, essas autoridades governamentais, até espiritual, iriam além do artigo 1 do Código de Nuremberg que proíbe experimentos médicos sob coação (Lembrete: a terapia gênica mundial atual, ainda está oficialmente, em fase experimental, portanto, cai inteiramente no quadro jurídico do Código de Nuremberg – 1947): « O consentimento voluntário do ser humano é absolutamente essencial. Isso significa que as pessoas que serão submetidas ao experimento devem ser legalmente capazes de dar consentimento; essas pessoas devem exercer o livre direito de escolha sem qualquer intervenção de elementos de força, fraude, mentira, coação, astúcia ou outra forma de restrição posterior; devem ter conhecimento suficiente do assunto em estudo para tomarem uma decisão lúcida. (…)” (Extrato do artigo 1 do Código de Nuremberg – 1947).

    No contexto atual, os cristãos devem dobrar sua vigilância. Ele deve abster-se de produtos químicos experimentais, especialmente por motivos não relacionados à saúde deles e de seus próprios filhos. Até agora, essas injeções ​​experimentais já causaram a morte de centenas de milhares de pessoas em todo o mundo e deixaram milhares mais gravemente doentes (Vaccine Adverse Event Reporting System (VAERS) (Escrito somente em inglês); Adverse Events JW (Escrito apenas em inglês, espanhol e francês)). A maioria dessas injeções de genes é feita por motivos que nada têm a ver com a saúde de adultos e muito menos de crianças; mas sim, sob pretextos não médicos de privilégio, poder ir a restaurantes, boliche ou outros lugares de prazer, justificados por argumentos completamente falaciosos e na forma de chantagem. Outros foram forçados sob pena de perder seus empregos e fonte de renda. O fato de exigir que para ir a um lugar, para que um objeto ou um produto penetre em nosso corpo, não é de forma alguma um ato médico, mas um ato de marcar: como se fosse com os animais, antes de entrar num recinto, é uma violação marcante da dimensão espiritual e sagrada da integridade do corpo humano.

    Os pais devem considerar seriamente esta questão, por seus filhos e por eles, em oração para enfrentar esta situação estranha e às vezes angustiante. Os professores da Palavra de Deus devem pensar seriamente, com oração, sobre esta questão porque esta situação não é trivial em espiritualidade bíblica e mais geralmente ética (Romanos 14:12). É perfeitamente normal sentir-se desorientado, perplexo e surpreso ao se deparar com esse ataque extremamente perverso de Satanás, o diabo e seus demônios humanos. Oremos a Jeová Deus, peçamos sua ajuda, Ele é misericordioso. Se pensarmos primeiro que não tomamos a melhor decisão, isso pode acontecer com qualquer pessoa. Jeová Deus vê nossas boas intenções. Sejamos corajosos, confiemos em Jeová Deus e em seu amado Filho Jesus Cristo, e eles nos apoiarão (Provérbios 3:5,6). Não tenhamos medo e sejamos fortes, apoiemos uns aos outros, seja em família, entre amigos ou na congregação, nos amar uns aos outros (João 13:34,35).

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    O Homem Espiritual e o Homem Físico (1 Coríntios 2:14-16)

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  • Deus me perdoou?

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    Deus perdoa ao arrependimento sincero

    Culpabilité3

    A história do rei Manassés, que derramou muito sangue, é uma demonstração de até que ponto a misericórdia de Deus pode ser aplicada ao arrependimento sincero. Na narrativa bíblica, está escrito sobre as más ações do rei Manassés: « Manassés também derramou muito sangue inocente, até encher Jerusalém de uma extremidade à outra. Além disso, ele cometeu o pecado de levar Judá a pecar e fazer o que era mau aos olhos de Jeová » (2 Reis 21:16). Por causa de suas más ações, Deus o puniu: « Jeová falava a Manassés e ao seu povo, mas eles não prestavam atenção. Assim, Jeová fez vir contra eles os chefes do exército do rei da Assíria; eles capturaram Manassés com ganchos, prenderam-no com duas correntes de cobre e o levaram a Babilônia » (2 Crônicas 33:10,11). No entanto, por mais incrível que seja, esse rei acabou se arrependendo sinceramente de suas más ações e obtendo a misericórdia de Deus: « Na sua aflição, ele implorou o favor de Jeová, seu Deus, e se humilhou profundamente diante do Deus dos seus antepassados. Manassés orava a Ele, e Ele se comoveu com as suas súplicas e o seu pedido de favor, e o trouxe de volta para Jerusalém, para o seu reinado. Então Manassés reconheceu que Jeová é o verdadeiro Deus » (2 Crônicas 33:12,13). Qual é a razão para este exemplo bíblico?

    Muitos homens e mulheres cometeram erros irreversíveis, como matar muitos humanos (no contexto de conflito) ou participar de abortos, às vezes até tarde. Muitos deles pensam que é impossível que Deus os perdoe. Acrescente a isso um profundo sentimento de remorso e indignidade. A Bíblia descreve à imensa misericórdia de Deus: « Venham, pois, e resolvamos as questões entre nós”, diz Jeová. “Embora os seus pecados sejam como escarlate, Serão tornados brancos como a neve; Embora sejam vermelhos como pano carmesim, Se tornarão como a lã » (Isaías 1:18). Este versículo é especialmente dirigido àqueles homens e mulheres que se arrependem sinceramente diante de Deus, pedindo perdão: Deus perdoa o arrependimento sincero com base no precioso sangue de Jesus Cristo: « Meus filhinhos, eu lhes escrevo estas coisas para que vocês não cometam pecado. Contudo, se alguém cometer um pecado, temos um ajudador junto ao Pai: Jesus Cristo, um justo. E ele é um sacrifício propiciatório pelos nossos pecados; contudo, não apenas pelos nossos, mas também pelos do mundo inteiro » (1 João 2: 1,2). Além disso, Jeová Deus ressuscitará os milhões de mortos vítimas de muitos genocídios (João 5:28,29). O que é irreversível para o homem não é para Deus (Mateus 19:26 « para Deus todas as coisas são possíveis »).

    É possível que, mesmo que a misericórdia de Deus se aplique ao arrependimento sincero, um sentimento de remorso e indignidade continue a assediá-los. No entanto, eles devem saber que Deus é maior que corações: « Por meio disso saberemos que nos originamos da verdade e tranquilizaremos o nosso coração diante dele sempre que o nosso coração nos condenar, porque Deus é maior do que o nosso coração e sabe todas as coisas. Amados, se o nosso coração não nos condena, temos confiança ao falar com Deus, e tudo o que pedimos recebemos dele, porque estamos obedecendo aos seus mandamentos e fazendo o que é agradável aos seus olhos » (1 João 3:19-22).

    ***

    O pecado contra o espírito santo que não tem perdão

    « Por esta razão, eu vos digo: Toda sorte de pecado e blasfêmia será perdoada aos homens, mas a blasfêmia contra o espírito não será perdoada. Por exemplo, quem falar uma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado; mas quem falar contra o espírito santo, não lhe será perdoado, não, nem neste sistema de coisas, nem no que há de vir »

    (Mateus 12:31,32)

    O pecado contra o espírito santo é uma atitude obstinada contra a força ativa de Deus e, mais geralmente, contra seu propósito. Quem quer, que peca contra o espírito santo pratica o pecado de uma forma teimosa. Jesus Cristo, quando na terra, apontou que alguns da classe religiosa dos fariseus haviam pecado contra o espírito santo: « Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque percorreis o mar e a terra seca para fazer um prosélito, e, quando se torna tal, fazeis dele objeto para a Geena duas vezes mais do que vós mesmos. (…) Serpentes, descendência de víboras, como haveis de fugir do julgamento da Geena? » (Mateus 23:15,33). O Geena era a lixeira ao sul de Jerusalém, fora das muralhas, que simbolizava a destruição completa e, nas palavras de Cristo, uma morte sem ressurreição.

    Como alguns pecaram contra o espírito santo? O discípulo Estevão resumiu muito bem o processo espiritual: « Homens obstinados e incircuncisos nos corações e ouvidos, vós sempre resistis ao espírito santo; assim como fizeram os vossos antepassados, também vós fazeis. A qual dos profetas foi que os vossos antepassados não perseguiram? Sim, mataram os que faziam anúncio antecipado a respeito da vinda do Justo, cujos traidores e assassinos vós vos tornastes agora, vós, os que recebestes a Lei, conforme transmitida por anjos, mas não a guardastes” (Atos 7:51-53).

    Os líderes religiosos dos tempos de Jesus, viram as manifestações milagrosas do Espírito Santo por meio das muitas curas e ressurreições realizadas por Jesus Cristo. Por exemplo, após a ressurreição de Lázaro, o relato do evangelho de João, nos informa que os fariseus procuravam matar não apenas Jesus Cristo, mas também Lázaro (João 11:45-53 (a decisão de matar Jesus); João 12:10 (A decisão de matar Lázaro)). No contexto das palavras de Cristo sobre o pecado contra o espírito santo, os fariseus disseram que Jesus realizava milagres com o espírito do diabo, o que representava uma blasfêmia contra a força ativa de Deus, o espírito santo (Mateus 12:22-30). Aqueles a pecar contra o Espírito Santo são pessoas profundamente más.

    Como evitar esse extremo? O apóstolo Paulo dá a resposta: « Sendo que agora pusestes de lado a falsidade, falai a verdade, cada um de vós com o seu próximo, porque somos membros que se pertencem uns aos outros. Ficai furiosos, mas não pequeis; não se ponha o sol enquanto estais encolerizados, nem deis margem ao Diabo. O gatuno não furte mais, antes, porém, trabalhe arduamente, fazendo com as mãos bom trabalho, a fim de que tenha algo para distribuir a alguém em necessidade. Não saia da vossa boca nenhuma palavra pervertida, mas a que for boa para a edificação, conforme a necessidade, para que confira aos ouvintes aquilo que é favorável. Também, não contristeis o espírito santo de Deus, com que fostes selados para um dia de livramento por meio de resgate » (Efésios 4: 25-30).

    Portanto, não se deve contristar o espírito santo, ou seja, não se envolver em conduta contrária aos mandamentos bíblicos. Aqueles que podem estar acostumados a se envolver nessa má conduta, o próximo passo seria « resistir » ao espírito santo como os fariseus faziam. Alguns podem se perguntar, com temor legítimo, se pecaram contra o espírito. Como saber? Temos de ser tranquilizados enquanto permanecemos vigilantes neste assunto.

    É Deus quem julga através de seu Filho Jesus Cristo quanto a quem pecou contra o espírito santo. É interessante reler e ponderar o relato do filho pródigo (Lucas 16:11-23). Jesus Cristo retrata a misericórdia de Deus na aparência de um pai que pacientemente permite que seu filho siga seu caminho, que vai desde uma atitude fundamentalmente má até aquela que leva ao arrependimento. Esta ilustração mostra como Jeová Deus está pronto para detectar o menor indício de arrependimento de modo a perdoar (1 Reis 18:13 (Jeová viu algo bom no coração do filho de Jeroboão (um rei mau))). Alguns humanos ficam com a consciência carregada pelos muitos pecados que cometeram, alguns deles extremamente graves. O fato de a consciência reagir e nos condenar por nossas más ações, causando grande tristeza, é uma pista importante de que o irreversível não foi alcançado do ponto de vista de Deus.

    Na verdade, há uma tristeza que leva ao arrependimento: « Por isso, mesmo que eu vos tenha entristecido com a minha carta, não o deploro. Embora eu o tenha no princípio deplorado, (vejo que aquela carta vos entristeceu, embora por pouco tempo,) agora me alegro, não porque fostes entristecidos, mas porque fostes entristecidos até o arrependimento; pois fostes entristecidos de modo piedoso, para que não sofrêsseis dano em algo devido a nós. Porque a tristeza de modo piedoso produz arrependimento para a salvação que não se há de deplorar; mas, a tristeza do mundo produz a morte. Pois, esta mesma coisa, a de serdes entristecidos de modo piedoso, eis que grande seriedade produziu em vós, sim, a vossa reabilitação, sim, indignação, sim, temor, sim, saudade, sim, zelo, sim, o endireitamento do errado! Demonstrastes em todo sentido que sois castos neste assunto » (2 Coríntios 7:8-11; Isaías 1:18 « Vinde, pois, e resolvamos as questões entre nós”, diz Jeová. “Embora os vossos pecados se mostrem como escarlate, serão tornados brancos como a neve; embora sejam vermelhos como pano carmesim, tornar-se-ão como a lã » »).

    No entanto, estejamos constantemente vigilantes quanto ao uso da nossa linguagem, porque é com ela que este pecado irreversível pode ser cometido, segundo Jesus Cristo: “Pois é pelas tuas palavras que serás declarado justo e é pelas tuas palavras que serás condenado » (Mateus 12:33-37; compare com Mateus 5:22 « Ao passo que quem disser: ‘Tolo desprezível!’, estará sujeito à Geena ardente » »). Ao longo do Capítulo 3 da Carta do Discípulo Tiago, se descreve o bom e o mau uso da língua. Neste capítulo, de forma pictórica, Tiago mostra também que é com a língua que se pode cometer este pecado imperdoável: “Ora, a língua é um fogo. A língua constitui um mundo de injustiça entre os nossos membros, pois mancha todo o corpo e incendeia a roda da vida natural, e é incendiada pela Geena” (Tiago 3:6). Manifestemos la sabedoria de cima para nos protegermos espiritualmente de cometer o irreparável do ponto de vista de Deus e de seu Filho Jesus Cristo, a quem confiou o julgamento: “Mas a sabedoria de cima é primeiramente casta, depois pacífica, razoável, pronta para obedecer, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, sem hipocrisia. 18 Além disso, o fruto da justiça tem a sua semente semeada sob condições pacíficas para os que fazem paz » (Tiago 3:17,18).

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    A Comemoração da Morte de Jesus Cristo (Lucas 22:19)

    Persistam em fazer isso em memória de mim (Lucas 22:19). Como celebrar o memorial da morte de Jesus Cristo…

    O Homem Espiritual e o Homem Físico (1 Coríntios 2:14-16)

    Porém, o homem espiritual examina todas as coisas, mas ele mesmo não é examinado por ninguém…

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  • Uma consciência treinada pela Bíblia

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    Interrogation38

    « O alimento sólido, porém, é para as pessoas maduras, para aqueles que pelo uso têm as suas faculdades perceptivas treinadas para distinguir tanto o certo como o errado » (Hebreus 5:14). A expressão « faculdades perceptivas treinadas para distinguir tanto o certo como o errado », parece aludir à consciência. Em outra carta dirigida aos cristãos em Roma, o apóstolo Paulo dá uma definição da consciência que decide o certo como o errado: « Pois, sempre que pessoas das nações, que não têm lei, fazem por natureza as coisas da lei, tais pessoas, embora não tenham lei, são uma lei para si mesmas. Elas é que são quem demonstra que a matéria da lei está escrita nos seus corações, ao passo que a sua consciência lhes dá testemunho e nos seus próprios pensamentos são acusadas ou até mesmo desculpadas » ( Romanos 2:14,15). O apóstolo Paulo define neste texto, uma consciência no sentido geral, como um dom divino para toda a humanidade. Essa consciência precisa ser nutrida mais especificamente dentro da estrutura da familia e na espiritualidade bíblica, na vontade de Deus (2 Timóteo 3:16,17).

    Uma questão de consciência

    A pessoa que deseja sinceramente agradar a Deus aplicando os princípios bíblicos pode se deparar com situações nem sempre fáceis de tomar a melhor decisão. Por isso é apropriado tomar Jesus Cristo como modelo e mentor, para saber tomar as melhores decisões, principalmente quando os princípios bíblicos colidem. É por isso que, em primeiro lugar, vamos classificar as leis e mandamentos de Deus em várias categorias para entender a escala de prioridades na decisão a ser tomada.

    Jesus Cristo mostrou que os mandamentos e as leis de Deus têm um ponto de convergência, amor a Deus e amor ao próximo: « Desses dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas » (Mateus 7:12 ; 22:36-40). Jesus Cristo falou deste mesmo ponto de convergência, com palavras diferentes, mas que são aspectos dos mandamentos atemporais de Deus, baseados no amor: « Mas desconsideram as questões mais importantes da Lei, isto é, a justiça, a misericórdia e a fidelidade » ( Mateus 23:23). Portanto, para cada decisão complexa a ser tomada, quando um princípio atemporal (ou eterno) (mandamento) e uma lei circunstancial colidem, é o princípio (mandamento atemporal) que prevalecerá (ilustraremos este ponto um pouco mais adiante).

    Vamos falar sobre a diferença entre um mandamento atemporal (princípio) e uma lei circunstancial. Em Gênesis está escrito que Deus proíbe comer do fruto de uma árvore: « Mas, quanto à árvore do conhecimento do que é bom e do que é mau, não coma dela, porque, no dia em que dela comer, você certamente morrerá » (Gênesis 2:17). Neste texto há dois elementos: o mandamento eterno é a obediência a Deus (não escrito). A lei circunstancial, é não comer o fruto da árvore. Qual dos dois elementos é superior? Se a pergunta pode parecer estranha à primeira vista, ela nos permitirá ter sempre em vista os aspectos mais importantes nas difíceis decisões a serem tomadas, pois, em situações excepcionais, uma lei circunstancial pode colidir com um mandamento atemporal. Claro, nesta situação é a obediência a Deus que é mais importante, enquanto a proibição desta árvore só pode ser temporária, uma vez que uma árvore não é eterna e, além disso, a qualquer momento Deus pode levantar a proibição.

    Existem leis circunstanciais atemporais (mandamentos) que não podem mudar (desta vez explicitadas). O melhor exemplo são os dez mandamentos no capítulo 20 de Êxodo. Por que essas leis são « circunstanciais »? Quando Adão não tinha pecado, ele precisava dessas leis? Não, porque ele naturalmente fez o bem, sem necessidade de legislar (ou escrever essas leis) para orientá-lo para uma boa conduta diante de Deus. Foi o aparecimento do pecado no mundo que tornou essas leis necessárias (Romanos 5:12). Em Romanos capítulo 7, está escrito que o pecado faz com que os humanos ajam erradamente diante de Deus. As leis circunstanciais agem como indicadores para agir corretamente diante de Deus. No entanto, quando a humanidade não tiver mais pecado, ao final do reinado milenar de Cristo, essas leis, embora permanentes ou eternas, não precisarão mais fazer parte de um código escrito (ou ser explicitadas) porque a humanidade aplicá-lo naturalmente. Com relação à profecia de Jeremias, sobre o Novo Pacto, está escrito que a lei será escrita nos corações (ou mentes) dos humanos (Jeremias 31:31-33). Atualmente estamos no cumprimento desta profecia em toda a congregação cristã (Lucas 22:20).

    Por fim, há a lei circunstancial provisória, por exemplo a Lei mosaica, sob o aspecto das leis dos sacrifícios, nos livros bíblicos de Êxodo a Deuteronômio. O propósito desta Lei era mostrar a necessidade do sacrifício humano, para redimir os descendentes de Adão: « A Lei, portanto, tornou-se o nosso tutor, conduzindo a Cristo, para que fôssemos declarados justos por meio da fé » (Gálatas 3:24). Esses conjuntos de leis, tendo servido o seu propósito, chegaram ao fim (Romanos 10:4).

    Agora, vamos ver como Jesus Cristo tomou suas decisões em situações ambíguas ou complexas. Enquanto Jesus Cristo, está na presença de um homem que tem uma mão aleijada, ele faz as seguintes perguntas sobre o sábado: « Depois de partir daquele lugar, entrou na sinagoga deles, e havia ali um homem com a mão atrofiada. Assim, para que pudessem acusá-lo, perguntaram-lhe: “É permitido curar no sábado?” Ele lhes disse: “Se um de vocês tiver uma ovelha, e essa ovelha cair num buraco no sábado, será que não vai agarrá-la e tirá-la dali? Quanto mais vale um homem do que uma ovelha! Por isso, é permitido fazer algo bom no sábado.”  Disse então ao homem: “Estenda a mão.” Ele a estendeu, e ela foi restabelecida e ficou boa como a outra mão” (Mateus 12:9-13). O sábado era o dia em que todo trabalho era absolutamente proibido. No entanto, se um animal e um humano estivessem em perigo, fazia sentido resgatá-los, mesmo no sábado. Nesse caso, foi o princípio atemporal da misericórdia que prevalecia sobre o mandamento do sábado, como Jesus Cristo nos lembrou em Mateus 23:23. O bom senso ajuda a entender onde estão as prioridades nas decisões a serem tomadas (2 Timóteo 1:7).

    Outro exemplo bíblico onde uma lei e um princípio podem excepcionalmente colidir. Em Josué capítulo 2 podemos ler que Josué enviou dois espias à cidade de Jericó. Eles se esconderam na casa de Raabe. Mas os soldados bateram em sua porta para perguntar se os espiões estavam em sua casa: « O rei de Jericó foi informado: “Homens israelitas vieram aqui esta noite para espionar a terra.” Em vista disso, o rei de Jericó mandou dizer a Raabe: “Traga para fora os homens que vieram e que estão na sua casa, pois eles vieram para espionar toda a terra.” Mas a mulher pegou os dois homens e os escondeu. Então ela disse: “É verdade, os homens vieram a mim, mas eu não sabia de onde eram. Ao escurecer, quando o portão da cidade estava para ser fechado, os homens foram embora. Eu não sei para onde foram, mas, se vocês forem depressa atrás deles, os alcançarão.” (Mas ela os tinha levado para o terraço e os tinha escondido entre as fileiras de hastes de linho que havia no terraço.) » (Josué 2:2-6). Raabe enfrentou um dilema, ou dizer a verdade e os dois homens teriam perecido, ou não relatar sua presença e salvar suas vidas.

    Voltando aos três princípios eternos de Mateus 23:23, misericórdia, justiça e fidelidade, Raabe priorizou o princípio eterno da justiça de Deus, para tomar esta decisão correta: « Da mesma maneira, não foi também Raabe, a prostituta, declarada justa por obras, depois de receber os mensageiros hospitaleiramente e de mandá-los embora por outro caminho? » (Tiago 2:25).

    Vamos dar um exemplo final onde esses três princípios eternos foram aplicados sobre a lei do sábado. Esta passagem irá resumir completamente o que foi escrito anteriormente: « Naquela ocasião, Jesus passou pelos campos de cereais no sábado. Seus discípulos ficaram com fome e começaram a arrancar espigas e a comer. Vendo isso, os fariseus lhe disseram: “Veja! Seus discípulos estão fazendo o que não é permitido fazer no sábado.” Ele lhes disse: “Vocês não leram o que Davi fez quando ele e seus homens ficaram com fome? Como ele entrou na casa de Deus, e eles comeram os pães da apresentação, algo que não era permitido comer, nem a ele nem aos que estavam com ele, mas apenas aos sacerdotes? Ou não leram na Lei que, nos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado e permanecem sem culpa? Mas eu lhes digo que algo maior do que o templo está aqui. No entanto, se vocês tivessem entendido o que significa: ‘Quero misericórdia, e não sacrifício’, não teriam condenado os inocentes. Porque o Filho do Homem é Senhor do sábado.” » (Mateus 12:1-8).

    Agora vamos ver como tomar uma decisão correta, com base em princípios bíblicos dando um exemplo duma pergunta: pode um cristão usar drogas? Uma maneira de ter uma resposta clara e precisa é fazer a pergunta, que decisão Jesus Cristo teria tomado? É interessante notar a decisão que ele tomou no lugar de sua execução: « Deram-lhe vinho misturado com fel para beber; mas, depois de prová-lo, ele se recusou a beber » (Mateus 27:34). Jesus Cristo queria ter o controle de sua mente até sua morte. O uso de drogas age sobre o estado mental, mas também polui o corpo humano. Aqui está escrito na Bíblia: « Portanto, eu lhes suplico, irmãos, pelas compaixões de Deus, que apresentem o seu corpo como sacrifício vivo, santo e aceitável a Deus, prestando assim um serviço sagrado com a sua faculdade de raciocínio » (Romanos 12:1). O serviço que prestamos a Deus requer um domínio de nosso estado mental usando nossa razão. Nosso corpo e nosso espírito devem ser santos. Com base nesses dois princípios bíblicos atemporais, a santidade e o uso da razão, nos permitem saber qual decisão tomar.

    Às vezes, em questões mais complexas, podemos buscar o conselho de cristãos que têm uma longa experiência na aplicação de princípios bíblicos: « Sem orientação perita, o povo cai, Mas com muitos conselheiros há bons resultados » (Provérbios 11:14). É claro que o conselheiro trará os princípios bíblicos com o objetivo de que a pessoa saiba o que deve fazer (sem necessariamente « dizer » a ela o que ela deve fazer, mas sim, levá-la a « entender » o que ela deve fazer com base nos princípios bíblicos envolvidos). O objetivo do conselheiro é ensinar a encontrar os princípios bíblicos para que a pessoa que atinge a madureza, possa ser autônoma em sua capacidade de tomar decisões sobre questões complexas, e não precisar mais, pedir conselhos constantemente (Hebreus 5:14).

    Um último ponto, Jesus Cristo mostrou que mesmo que tenhamos razão, às vezes é necessário levar em conta os sentimentos dos outros, para não ser uma pedra de tropeço para os outros. Eis a decisão que Jesus Cristo tomou ao renunciar ao seu direito para não ofender a pessoa: « Depois de eles chegarem a Cafarnaum, os homens que cobravam o imposto de duas dracmas se aproximaram de Pedro e perguntaram: “O seu instrutor não paga as duas dracmas de imposto?” Pedro disse: “Sim, ele paga.” No entanto, quando ele entrou na casa, Jesus falou primeiro que ele: “O que acha, Simão? De quem os reis da terra recebem tributos ou imposto por cabeça? Dos seus filhos ou dos estranhos?” Quando ele disse: “Dos estranhos”, Jesus lhe disse: “Realmente, então, os filhos estão isentos de impostos. Mas, para que não os façamos tropeçar, vá ao mar, lance o anzol e pegue o primeiro peixe que você pescar; quando abrir a boca dele, você achará uma moeda de prata. Pegue-a e entregue-a a eles por mim e por você.”’ (Mateus 17:24-27). Jesus Cristo fez Pedro raciocinar que não precisava pagar esse imposto. No entanto, ele não queria fazer tropeçar esses homens que não tinham todas as informações para entender por que ele deveria estar isento desse imposto.

    Claro que, no contexto de Hebreus 5:14, as « faculdades perceptivas treinadas para distinguir tanto o certo como o errado » ou a consciência « exercida para distinguir entre o certo e o errado », é o resultado tanto de uma longa experiência de vida baseada na aplicação de princípios bíblicos. Aquele que atingiu a maturez cristã, com base no conhecimento, discernimento, perspicâcia e sabedoria divinos dados por Deus, demonstrará diante de Deus e dos homens que possui uma consciência bem educada e bem exercitada, que faz a diferença entre o certo e o errado, em situações ambíguas, intermediárias e complexas, um pouco como o rei Salomão e como Jesus Cristo. Ao fazê-lo, por seu comportamento cheio de sabedoria divina, ele dará glória a Deus: « Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte. As pessoas acendem uma lâmpada e a colocam, não debaixo do cesto de medida, mas no velador, e ela brilha sobre todos na casa. Do mesmo modo, deixai brilhar a vossa luz perante os homens, para que vejam as vossas obras excelentes e dêem glória ao vosso Pai, que está nos céus » (Mateus 5:14-16).

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  • A sabedoria dada por Deus

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    Salomon1

    Em Provérbios 2: 7 há a expressão « sabedoria prática », pôr em prática do « conhecimento ». De fato, Jesus Cristo ligava a sabedoria para a prática de conhecimento bíblico, em contraste com o homem insensato, que, tendo este conhecimento, não a levar em conta: « Portanto, todo aquele que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem discreto, que construiu a sua casa sobre a rocha. E caiu a chuva, e vieram as inundações, e sopraram os ventos e açoitaram a casa, mas ela não se desmoronou, pois tinha sido fundada na rocha. Além disso, todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem tolo, que construiu a sua casa sobre a areia. E caiu a chuva, e vieram as inundações, e sopraram os ventos e bateram contra aquela casa, e ela se desmoronou, e foi grande a sua queda » (Mateus 7: 24-27).

    Dado o contexto geral da Bíblia, percebemos que a sabedoria dimensão celestial que não é sempre o resultado dos conhecimentos adquiridos, mas sim um dom divino. Além disso, em Provérbios 2:6 está escrito: « Pois o próprio Jeová dá sabedoria » (Comparar com Êxodo 36:1-4 « Bezalel e Ooliab »). Se de fato a sabedoria de Jeová vem do conhecimento da Bíblia, por sua prática, no entanto, há situações que exigem este raio da sabedoria celestial, que vem direitamente de Deus. Vamos ler dois exemplos: Jesus Cristo e o rei Salomão.

    Em uma ocasião, o rei Salomão se viu numa situação sem uma solução humana: « Naquele tempo, duas mulheres, prostitutas, chegaram a entrar até o rei e a ficar de pé diante dele. Então disse uma mulher: “Perdão, meu senhor, eu e esta mulher moramos numa só casa, de modo que dei à luz perto dela na casa. E sucedeu, no terceiro dia depois de eu ter dado à luz, que esta mulher também passou a dar à luz. E estávamos juntas. Não havia estranho conosco na casa, ninguém senão nós duas na casa. Mais tarde, de noite, morreu o filho desta mulher, porque ela se deitara sobre ele. Portanto, ela se levantou no meio da noite e tomou meu filho do meu lado, enquanto a tua escrava dormia, e deitou-o ao seu próprio seio, e seu filho morto ela deitou ao meu seio. Quando me levantei de manhã para amamentar meu filho, ora, eis que estava morto. Portanto, examinei-o de perto, de manhã, e eis que não se mostrou ser meu filho que eu tinha dado à luz.” Mas a outra mulher disse: “Não, mas o meu filho é o vivo e o teu filho é o morto!” Todo o tempo esta mulher estava dizendo: “Não, mas o teu filho é o morto e o meu filho é o vivo.” E continuaram a falar perante o rei. Finalmente, o rei disse: “Esta diz: ‘Este é meu filho, o vivo, e teu filho é o morto!’, e aquela diz: ‘Não, mas o teu filho é o morto e o meu filho é o vivo!’” E o rei prosseguiu, dizendo: “Trazei-me uma espada.” Assim, trouxeram a espada perante o rei. E o rei passou a dizer: “Cortai o menino vivo em dois e dai uma metade a uma mulher e a outra metade à outra.” Imediatamente, a mulher cujo filho era o vivo disse ao rei (pois as suas emoções íntimas estavam agitadas para com o seu filho, de modo que disse): “Perdão, meu senhor! Dai-lhe o menino vivo. De modo algum o entregueis à morte.” Enquanto isso, a outra mulher dizia: “Não se tornará nem meu nem teu. Fazei o corte!” Então respondeu o rei e disse: “Dai-lhe o menino vivo e de modo algum o deveis entregar à morte. Ela é sua mãe.” E todo o Israel chegou a ouvir a decisão judicial que o rei havia proferido; e ficaram temerosos por causa do rei, pois viram que havia nele a sabedoria de Deus para executar decisões judiciais » (1 Reis 3:16-28).

    A narrativa e a sua conclusão é a demonstração de que a sabedoria de Deus, não é apenas a aplicação prática do conhecimento bíblico, mas pode ter uma dimensão celestial que numa fração de segundo, sem que sabemos como, Jeová Deus dá a solução, que nenhum humano na terra teria pensado. Essa sabedoria não é o resultado de uma longa carreira como juiz, com uma longa história de deliberações judiciais. Graças à sabedoria divina, o jovem rei Salomão, num piscar de olhos, sabia que decisão tomar para deliberar entre essas duas mulheres. O único poder de sabedoria desta decisão judicial, inspirada por uma sabedoria completamente celestial que vinha de Deus, mergulhou uma nação inteira de vários milhões de habitantes em um temor reverencial desse rei. E falamos sobre isso milhares de anos depois.

    Também é interessante notar que quando Jeová dá uma dádiva de sabedoria a um humano, desde que ele permaneça fiel a ele, ele não tira essa dádiva dele, é permanente. Assim, neste caso específico, além da espetacular decisão judicial de Salomão, Deus continuou a dar-lhe essa sabedoria em abundância, na continuação de seu reinado: « E Deus continuou a dar a Salomão sabedoria e entendimento em medida muito grande, bem como largueza de coração, igual à areia que há à beira do mar. E a sabedoria de Salomão era mais vasta do que a sabedoria de todos os orientais e do que toda a sabedoria do Egito. E ele era mais sábio do que qualquer outro homem, [mais] do que Etã, o ezraíta, e Hemã, e Calcol, e Darda, filhos de Maol; e veio a ter fama em todas as nações ao redor. E ele podia falar três mil provérbios, e seus cânticos vieram a ser mil e cinco. E falava sobre as árvores, desde o cedro que há no Líbano até o hissopo que brota no muro; e falava sobre os animais e sobre as criaturas voadoras, e sobre as coisas moventes, e sobre os peixes. E vinham de todos os povos para ouvir a sabedoria de Salomão, sim, de todos os reis da terra que tinham ouvido falar da sua sabedoria » (1 Reis 4:29-34). Quando Jeová dá sabedoria, ele a dá abundante e permanentemente.

    Jesus Cristo, na terra, tinha um poder de sabedoria diretamente divino e nem sempre diretamente relacionado ao depósito escrito da Bíblia, aqui está um exemplo: « Os escribas e os principais sacerdotes procuravam então, naquela mesma hora, deitar mãos nele, mas temiam o povo; porque percebiam que contara esta ilustração pensando neles. E, depois de o observarem de perto, enviaram homens secretamente contratados para pretenderem ser justos, a fim de que o pudessem apanhar na palavra, para o entregarem ao governo e à autoridade do governador. E interrogaram-no, dizendo: “Instrutor, sabemos que falas e ensinas corretamente e não mostras parcialidade, mas que ensinas o caminho de Deus em harmonia com a verdade: É lícito ou não que paguemos imposto a César?” Mas ele percebia a sua astúcia, e disse-lhes: “Mostrai-me um denário. A imagem e inscrição de quem está nele?” Disseram: “De César.” Disse-lhes ele: “De todos os modos, pois, pagai de volta a César as coisas de César, mas a Deus as coisas de Deus.” Bem, não foram capazes de apanhá-lo nesta declaração perante o povo, mas, pasmados com a resposta dele, não disseram nada » (Lucas 20:19-26).

    A resposta de Cristo veio diretamente do espírito de sabedoria celestial que seu pai lhe tinha fornecido. Haveria muitos outros exemplos que mostram que a sabedoria de Deus é um dom que não é sistematicamente ligado ao conhecimento ou a compreensão das Escrituras. Além disso, em certa ocasião, Jesus disse a seus discípulos: « Mas, quando vos levarem para vos entregar, não estejais ansiosos de antemão sobre o que haveis de falar; mas, o que vos for dado naquela hora, isso falai, porque não sois vós quem fala, mas o espírito santo » (Marcos 13:11). A força ativa de Deus, o espírito santo, deveria ser a energia do poder da sabedoria divina para os discípulos de então.

    Portanto, se queremos ganhar sabedoria, devemos pedir em oração a Deus, e praticar em nossas vidas, a Palavra de Deus, a Bíblia: « Mas, seu agrado é na lei de Jeová, E na sua lei ele lê dia e noite em voz baixa. E ele há de tornar-se qual árvore plantada junto a correntes de água, Que dá seu fruto na sua estação E cuja folhagem não murcha, E tudo o que ele fizer será bem sucedido » (Salmos 1:2,3).

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