O que é o pecado?

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O pecado é uma expressão bíblica genérica daquilo que não cumpre mais, impessoalmente (sem sentimento), os critérios da Santidade de Deus, portanto, é um processo que leva à morte programada da criação afligida pelo pecado (que não é mais santa do ponto de vista de Deus). O leitor atento pode ter uma ideia muito mais concreta da alternância entre o que é considerado “santo” e, ao contrário, o pecado, do ponto de vista de Deus, lendo o livro de Levítico. É muito importante entender para o resto das explicações, que esta qualidade não está absolutamente ligada aos sentimentos de Deus, mas sim ao que constitui a essência de suas ações e sua criação. O desaparecimento do pecado é feito por expiação, a fim de satisfazer o critério da santidade divina. A Santidade de Jeová Deus está diretamente relacionada a uma necessidade constante de sacrifício expiatório que apaga o pecado, ou aquilo que não está em conformidade com os padrões divinos e eternos do que é santo: « Pois eu sou Jeová, que os tirou da terra do Egito a fim de ser o seu Deus; sejam santos, porque eu sou santo » (Levítico 11:44,45).

É muito importante entender que a santidade de Deus é o que define a própria essência de todas as suas ações, e que é desprovida de todo sentimento, é completamente impessoal (no nível dos sentimentos). O que significa que toda a sua criação deve ser santa e pura. No entanto, se por acaso uma parte da criação deixar de satisfazer esses critérios impessoais (sem sentimento) de santidade, inevitavelmente desaparecerá. O aparecimento acidental do pecado na humanidade levou à destruição de toda a humanidade, precisamente em virtude desta lei impessoal (sem sentimento) da Santidade de Deus: « É por isso que, assim como por meio de um só homem o pecado entrou no mundo, e a morte por meio do pecado, e desse modo a morte se espalhou por toda a humanidade, porque todos haviam pecado » (Romanos 5:12). “Pois o salário pago pelo pecado é a morte, mas o dom dado por Deus é a vida eterna por Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6:23). A primeira parte deste versículo, mostra que a necessidade da santidade (lei impessoal desprovida de sentimento), faz com que o pecado leve à morte, para fazê-lo desaparecer. Considerando que Deus é amor, Ele faz os arranjos para nos dar vida eterna por meio do resgate (Mateus 20:28).

Deus tornou possível reverter uma situação desesperadora para toda a humanidade, com vistas à sua redenção. A expressão do Amor de Deus é vista nas provisões específicas que Ele fez para a Redenção da humanidade perdida em um processo de morte irreversível, causada pelo pecado (João 3:16). A humanidade que obterá a vida eterna no futuro pertencerá a Deus, sob esta redenção ou resgate pela ressurreição. (A questão do pecado, perdão pela expiação e o resgate pela ressurreição, é amplamente tratada na página intitulada « AS COISAS BOAS », deste site (yomelias.com)).

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O SACRIFÍCIO DE CRISTO QUE SALVA A HUMANIDADE OBEDIENTE

O sacrifício de Cristo tem um valor de expiação (com o seu sangue) e o valor de resgate (com o seu corpo). É importante fazer a diferença entre os dois valores (expiação e resgate), porque o sentido profético e enigmático dos sacrifícios fazem essa distinção (Hebreus 10: 1). Vamos estudar o que é a expiação que remove o pecado, que permite o perdão de Deus e que leva à vida. Veremos que há uma expiação que remove o pecado pela destruição e que leva a morte do pecador. Esta compreensão nos ajudará a entender o por que a grande tribulação está ligada com a expiação que remove o pecado da humanidade. Haverá uma expiação que conduz à vida (sobre o valor de expiação do sangue de Cristo) e uma propiciação que levará à morte (no valor da expiação do sangue do pecador) ou destruição. Finalmente, serão estudados os sacrifícios da Lei que significam o resgate que permite seguir vivendo.

A expiação que conduz à vida e expiação que leva à destruição

A palavra hebreia e bíblica traduzida para português, expiação, corresponde a “kippur” (transcrição das letras hebreias) (H3725 Strong’s Concordance), cuyo significado es “tapar”, que vem da palavra “kaphar” (H3722 Strong’s Concordance). A palavra hebreia para “perdão”, é “calach” (H5545 Strong’s Concordance). O fato que as duas palavras, “expiação” e “perdão”, estão ligadas, não impede que sejam fundamentalmente diferentes.

Expiação não é perdão

O grande erro é pensar que a expiação é sinônimo de perdão. Especificamente, a expiação é a necessidade absoluta (impessoal) de santidade, em fazer desaparecer o pecado. De fato  a expiação é uma destruição que leva à morte do pecador (Romanos 6:23). Essa expiação em forma de destruição, « cobre » ou « tapa » o pecado. Enquanto o perdão divino, é para manter vivo o humano pecador (descendente de Adão), respeitando a necessidade absoluta de expiação, sobre a base do sacrifício de Cristo (valor expiatório (sangue)) (Hebreus 9:22).

É por esta razão que nossos pecados são perdoados com base no valor expiatório do sangue de Cristo derramado (uma vez para sempre, no 14 de Nisã, 33 E.C. (não no valor de resgate (ou troca) do sacrifício (do corpo) de Cristo).

Por exemplo, para os judeus da religião judaica, o dia da expiação, no dia 10 de TISHRI, que é chamado em Hebraico « YOM KIPPUR » (YOM = dia) + (KIPPUR = expiação) é também chamado do grande perdão. O que É VERDADE, e o que É FALSO.

É VERDADE : Haverá um Grande Perdão

O bode para Azazel, é o símbolo deste grande perdão de Deus: a pesar de ser portador dos pecados da nação (Israel), o bode ficava vivo, mas longe da vista de Deus, para não lembrar-se dos seus pecados (Salmos 103:12): « Mas o bode designado por sorte para Azazel deve ser trazido vivo perante Jeová para se fazer expiação sobre ele, a fim de que possa ser enviado ao deserto, para Azazel.(…) Arão porá ambas as mãos sobre a cabeça do bode vivo e confessará sobre ele todos os erros dos israelitas, todas as transgressões e todos os pecados deles; ele os porá sobre a cabeça do bode e o enviará ao deserto pela mão de um homem designado para isso. O bode levará sobre si todos os erros deles a uma região desabitada. Ele enviará o bode ao deserto »(Levítico 16:10, 21, 22).

Falando da grande tribulação, é verdade que o 10 de TISRI, haverá o grande perdão de Deus. Uma parte da humanidade vai sobreviver a este momento dramático. No entanto, este grande perdão de Deus será com base numa expiação (feita no dia 14 de nisã de 33 EC (uma vez por sempre)): o valor EXPIATÓRIO do sangue de Cristo: “Depois disso eu vi uma grande multidão, que nenhum homem era capaz de contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de compridas vestes brancas, e havia folhas de palmeiras nas suas mãos. Clamavam em alta voz: “Devemos a salvação ao nosso Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro.” (…) Em vista disso, um dos anciãos me disse: “Quem são esses que vestem compridas vestes brancas, e de onde vieram?” Assim, eu lhe disse imediatamente: “Meu senhor, é o senhor quem sabe.” Ele me disse: “Esses são os que saem da grande tribulação; eles lavaram suas vestes compridas e as embranqueceram no sangue do Cordeiro” (Apocalipse 7:9,10,13,14).

É FALSO : Não haverá Perdão

O bode sacrificado, que morre é o símbolo da expiação com destruição (que tapa o pecado) sem perdão, particularmente durante a grande tribulação (Apocalipse (Revelação) 14:18-20 ; 19:11-21). A expiação sem o perdão de Deus é nem mais nem menos do que a destruição do pecador (sem misericórdia), cuja sangue fica na sua cabeça: “Davi lhe disse: “Que o seu sangue recaia sobre a sua cabeça, porque a sua própria boca o condenou, quando disse: ‘Eu matei o ungido de Jeová.’” (2 Samuel 1:16; Josué 2:19; 1Reis 2:32,33,37; Ezequiel 33:4; Atos 16:6). A expressão bíblica, “culpa de sangue”, significa que o pecador não terá o perdão de Deus, por conseguinte, o seu sangue fica na sua cabeça, fazendo uma expiação de destruição sem misericórdia, na sua morte (destruição).

* “Quando estiverem dizendo: “Paz e segurança!”, então virá instantaneamente sobre eles a repentina destruição, assim como as dores de parto vêm sobre a mulher grávida, e eles de modo algum escaparão” (1 Tessalonicenses 5:3). É verdade que no 10 de Tisri, alguns dirão “Paz e segurança!”, pensando no Perdão de Deus, sem ter fê no valor expiatório do sangue de Cristo, mas o resultado será a destruição na grande tribulação.

O Resgate que permite a Cura das Nações,

o Rejuvenecimento y a Resurrecção

É o mesmo, entre o significado da palavra “resgate”, “expiação” e “perdão”: se confundem porque são valores muito ligados entre eles e complementários. Para resumir a complementaridade das três expressões: O perdão é o resultado da expiação a favor do perdoado (sobre a base do sangue do Cristo (Hebreus 9:22)). O Resgate (que é o fato que o pecador segue vivendo) é o resultado do Perdão, porque sem perdão não há Resgate. Por conseguinte, o Resgate é o resultado da Expiação preliminar. Antes dum milagre, Jesus Cristo fez a ligação entre a necessidade do perdão (de Deus) antes da possibilidade de cura (que envolve o resgate) (Ler Isaías 33:24 e Mateus 9:5).

“Então ouvi uma voz alta do trono dizer: “Veja! A tenda de Deus está com a humanidade; ele residirá com eles, e eles serão o seu povo. O próprio Deus estará com eles. 4 Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem haverá mais tristeza, nem choro, nem dor. As coisas anteriores já passaram.” (Apocalipse 21:3,4; Isaías 35:5,6; João 5:28,29; Atos 24:15).

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Vocês conhecerão a verdade, e a verdade os libertará

(João 8:32)

O que é essa verdade e como nos liberta?

Entre os leitores da Bíblia e especialmente alguns instrutores da Palavra de Deus, essa declaração é entendida em termos dum conhecimento da verdade bíblica que libertaria alguém das mentiras religiosas comumente ensinadas em muitas congregações cristãs. Por exemplo, saber que a Bíblia não ensina a existência do purgatório, do limbo ou dum inferno de fogo, onde os ímpios seriam torturados eternamente, tem um efeito libertador nas pessoas. De fato, é reconfortante saber que mentiras religiosas como o fogo do inferno, o purgatório, a trindade, a imortalidade da alma e outras superstições relacionadas ao ocultismo não são ensinadas na Bíblia. De certa forma, o conforto da verdade bíblica tem um efeito libertador sobre as pessoas que foram escravizadas por essas superstições e falsos ensinamentos religiosos. Entretanto, é apropriado aplicar a declaração de Cristo (acima) no contexto dum conhecimento preciso da Bíblia que nos libertaria das mentiras religiosas? De acordo com o contexto do Evangelho de João, tal explicação não respeita o contexto imediato da declaração de Cristo e nem mesmo o contexto geral de todo o Evangelho de João.

Leiamos a declaração de Cristo, desta vez no seu contexto imediato: « Então Jesus disse aos judeus que acreditaram nele: “Se vocês permanecerem nas minhas palavras, são realmente meus discípulos; vocês conhecerão a verdade, e a verdade os libertará.” Responderam-lhe: “Somos descendentes de Abraão e nunca fomos escravos de ninguém. Como é que você diz: ‘Vocês ficarão livres’?” Jesus lhes respondeu: “Digo-lhes com toda a certeza: Todo aquele que peca é escravo do pecado. Além disso, o escravo não permanece na casa para sempre; o filho permanece para sempre. Portanto, se o Filho os libertar, vocês serão realmente livres. Sei que vocês são descendentes de Abraão. Mas vocês procuram me matar, porque não aceitam as minhas palavras. Eu falo do que vi enquanto estava com o meu Pai, mas vocês fazem o que ouviram do seu pai.” Em resposta, eles lhe disseram: “Nosso pai é Abraão.” Jesus lhes disse: “Se vocês fossem filhos de Abraão, fariam as obras de Abraão. Mas o fato é que vocês procuram matar a mim, um homem que lhes disse a verdade que ouviu de Deus. Abraão não agiu assim. Vocês fazem as obras do seu pai.” Eles lhe disseram: “Não nascemos de imoralidade. Temos um só Pai, Deus” » (João 8:31-41).

Que tipo de verdade é essa? Qual é essa verdade da qual Jesus Cristo fala? Este é todo o conhecimento contido na Palavra de Deus ou algo mais?

Jesus Cristo explica que permanecer em sua Palavra permitirá que alguém conheça esta verdade que o libertará. Os interlocutores judeus ficam ofendidos com o que Cristo diz porque isso implica que eles são escravos, enquanto são descendentes dum homem livre, Abraão. Há um mal-entendido entre o que Cristo diz e o que os judeus entenderam, por isso Jesus Cristo esclarece seu pensamento. Ele lhes diz que é a escravidão do pecado, ou seja, a condição pecaminosa que toda a humanidade herdou de Adão. Essa escravidão leva à morte (Romanos 5:12). Então, com delicadeza, ele os faz entender que é ele, Cristo, quem tem os meios para libertá-los. Jesus Cristo se apresenta como a personificação da verdade que liberta: “Portanto, se o Filho os libertar, vocês serão realmente livres” (João 8:36). Esse entendimento é reforçado por outra declaração que ele fez algum tempo depois: « Jesus lhe respondeu: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim » » (João 14:6). Portanto, é óbvio que usar este texto de João 8:32 para explicar que a verdade bíblica liberta das mentiras religiosas é simplesmente impreciso e não respeita o contexto desta declaração de Cristo.

Embora Jesus Cristo se refira a si mesmo como a verdade que liberta, explica mais especificamente no restante de sua declaração: « Digo-lhes com toda a certeza: Se alguém obedecer às minhas palavras, nunca jamais verá a morte » (João 8:51). Os fundamentalistas religiosos judeus levam sua declaração ao pé da letra, enquanto Jesus Cristo se refere a nunca ver a morte sem a possibilidade de ressurreição. Por exemplo, em outra ocasião, falando aos saduceus que não acreditavam na ressurreição, ao se referir a essa esperança, Jesus Cristo se falou de Abraão, Isaque e Jacó como estando « vivos » na perspectiva dessa esperança: « A respeito da ressurreição dos mortos, vocês não leram o que lhes foi falado por Deus, que disse:  ‘Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó’? Ele é o Deus, não de mortos, mas de vivos » (Mateus 22:31,32).

Então, essa verdade que liberta da escravidão do pecado que leva à morte é a fé na verdade que é Jesus Cristo, que leva à vida eterna: « Pois o salário pago pelo pecado é a morte, mas a dádiva que Deus dá é a vida eterna por Cristo Jesus, nosso Senhor » (Romanos 6:23).

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Ele é mais do que o símbolo da maldade

Jesus Cristo descreveu o diabo de forma muito concisa: “Ele foi um assassino quando começou, e não permaneceu na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele fala a mentira, está fazendo o que lhe é próprio, porque é um mentiroso e o pai da mentira” (João 8:44). Satanás, o diabo, não é a abstração do mal, mas uma pessoa espiritual real (Mateus 4:1-11). Da mesma forma, os demônios são também anjos que se tornaram rebeldes que seguiram o exemplo do diabo (Gênesis 6:1-3; Judas versículo 6: “E os anjos que não mantiveram sua posição original, mas abandonaram sua própria morada correta, ele reservou, em correntes eternas e em densa escuridão, para o julgamento do grande dia »).

Quando está escrito ele « não permaneceu na verdade », isso mostra que Deus criou aquele anjo sem pecado e sem qualquer traço de maldade em seu coração e no início de sua vida, tinha um “bom nome” (Eclesiastes 7:1a). Porém, ele não perseverou em sua integridade, ele cultivou o orgulho em seu coração, e com o tempo ele se tornou “diabo”, que significa caluniador, e Satanás, oponente. Seu antigo e « bom nome » e sua antiga boa reputação, foram substituídos por um nome vergonhoso: Satanás o diabo. Na profecia de Ezequiel (capítulo 28), contra o orgulhoso rei de Tiro, é claramente aludido ao orgulho do anjo que se tornou « diabo » e « Satanás »: ​​ »Você era o modelo da perfeição, Cheio de sabedoria e perfeito em beleza. Você estava no Éden, jardim de Deus. Estava adornado com todo tipo de pedras preciosas: Rubi, topázio, jaspe, crisólito, ônix, jade, safira, turquesa e esmeralda; E os engastes e suportes delas eram feitos de ouro. Tudo isso foi preparado no dia em que você foi criado. Eu o designei como o querubim protetor, o ungido. Você estava no monte santo de Deus e andava por entre pedras de fogo. Você era íntegro nos seus caminhos desde o dia em que foi criado Até que se achou injustiça em você » (Ezequiel 28:12-15). Por seu ato de injustiça no Éden, ele se tornou um « mentiroso » que causou a morte de todos os descendentes de Adão (Gênesis 3; Romanos 5:12). Atualmente, é Satanás, o diabo, que governa o mundo: “Agora este mundo está sendo julgado; agora será expulso o governante deste mundo” (João 12:31; Efésios 2:2; 1 João 5:19).

Satanás, o diabo, será destruído para sempre: « O Deus que dá paz esmagará em breve a Satanás debaixo dos pés de vocês » (Gênesis 3:15; Romanos 16:20).

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A Comemoração da Morte de Jesus Cristo (Lucas 22:19)

O Homem Espiritual e o Homem Físico (1 Coríntios 2:14-16)

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